sábado, 17 de setembro de 2011

Você é o que você come - 8° capítulo

Ponto de vista do Jason:

Quando vi Vanessa sendo carregada até onde eu estava meus olhos se arregalaram e eu quase engasguei. Ela não deveria estar ali! O que ela foi fazer lá? Queria perguntá-la mas John e o resto do grupo estava presente. Tanto faz, agora a merda já estava feita. Quando John me mandou matá-la o mini eu estava vasculhando em minha mente alguma desculpa para livrá-la dessa. Com a pressão e o nervosismo, tudo que me veio na cabeça foi dizer que ela era fofa.

Deixei-a em casa e segui para a minha. Procurei pela planta do banco. Eu precisava saber os exatos lugares aonde eu trabalharia. Não deveria ser muito difícil. Claro, eu iria sentir falta da noite não dormida, mas eu tinha que planejar tudo o mais rápido possível. Amanhã durante a escola vou ter que instalar as bombas sem ninguém ver. Comecei o plano.

Às 3h dormi um pouco, depois de ter terminado o plano e feito algumas bombas.
Me espreguicei e sai da cama. Meus olhos continuaram fechados desde que não queriam que eu levantasse ainda. Mas eu precisava sair. Entrei no chuveiro para acordar, rotina normal. Desci as escadas.

"Estou doente. Não posso ir a escola hoje." Disse ao meu pai.

"Por quê?"

"Estou doente, não ouviu?"

"Tanto faz." Ele disse e voltou a ler o jornal.

Voltei para o meu quarto. Eu sabia que ele ia ligar pra escola e avisar, então não vou precisar ligar e fingir. Liguei meu celular. Tinha uma mensagem de "bom dia" da Vanessa. Não deveriam ser os garotos os primeiros a mandar a mensagem? Fechei e decidi não responder. Se eu respondesse agora, ela vai pensar que vai poder me mandar mensagens toda hora e vai me perguntar aonde eu estou.

A manhã passou rápido até o meio-dia. Sai de casa com a minha mochila preta nas costas. Estava usando roupas normais. Peguei o ônibus e segui até o banco. Reconheci algumas pessoas enquanto entrava. Não somos próximos, mas proximidade nunca me atrapalhou de realizar as minhas missões.

"Olá." Andei até uma menina.

"Ah, oi Jason! Quanto tempo!" Ela disse sorrindo.

Joguei meu cabelo pro lado e devolvi o sorriso, mostrando os meus dentes perfeitamente brancos.

"Oi baby, como vai?"

Eu só precisava que ela me levasse até o escritório da mãe dela. Lá era o lugar onde a bomba seria instalada. Ela é três anos mais velha do que eu, o que a faz ter 20. A mãe dela trabalha aqui e ela ajuda quando pode. Hoje é meu dia de sorte por tê-la encontrado aqui. Eu já gostei dela uma vez. Estava naquela época em que garotas mais velhas parecem ser mais gostosas. Agora, namorar gente mais velha parece namorar sua babá. Na verdade, ela já foi minha babá. Meu pai teve que contratar uma já que eu fugia toda hora e era trago de volta pra casa pela polícia. Eles fizeram meu pai contratar alguém para tomar conta de mim.

"Eu sou mais velha que você, eu que devo te chamar de baby." Ela riu e mexeu no meu cabelo.

"Psh. Então?" Joguei minha franja mais uma vez.

"O que você quer, Jason?"

"Eu tenho que querer alguma coisa pra falar com você?"

"Você nunca fala a menos que precise de alguma coisa. Você faz tudo sozinho."

"Talvez eu mudei?!"

"Provavelmente, não."

Merda, ela é boa.

"Então, me diga sobre você. O que aconteceu nesses anos?"

"Nada demais. Tive alguns namorados, nada funcionou."

"Porque você ainda me ama, certo?"

Nós custumávamos brincar de namorado e namorada. Então nós terminamos no dia que ela parou de cuidar de mim. Essa foi a última vez que a vi sem contar com os encontros do acaso na rua ou em lojas.

"Sim, meu pequeno chasebear."

Ela custumava me chamar assim já que sempre tinha que me procurar pela casa e me impedir de destruir coisas.

"Sabia disso. Bom, eu senti sua falta também."

"Engraçado. Eu nunca pensei que você fosse sentir falta de alguém de verdade."

"Eu não sou sem coração, você sabe."

"Eu sei. Só... Tem o coração coberto de gelo."

Não disse nada. Ela é a única pessoa que sabe muito sobre mim. Provavelmente, me conhece mais do que eu mesmo me conheço. Eu não confio em pessoas, animais e objetos que se movam, particularmente.

"Desculpa. Então... o que faz aqui?"

"Não, tudo bem. Vim aqui abrir uma conta. Me ajuda?"

"Não gosta mais do porquinho?"

"Shhh! Eu tinha 10 anos!"

"Haha. Certo. Vamos fazer seu cartão agora."

Ela me levou até uma sala com grandes janelas de vidro. Sentou-se atrás de uma mesa e ligou o computador.

"Certo. Vamos pular algumas informações que eu já sei sobre você..." Ela disse falando mais consigo mesma do que comigo.

Eu disse algumas informações minhas que ela desconhecia. Ela saiu e foi pegar o meu novo cartão em uma sala diferente. Essa era a chance que eu precisava. Corri até uma bancada qua ficava do lado do cofre e antes de colocar, olhei em volta para ver se tinha alguém. Ninguém. Perfeito. Implantei a bomba-relógio, que não tinha sido ativada ainda e voltei para a cadeira. Posso ligar o timer da bomba do meu computador, em casa.

"Pronto, aqui está, Sr. McCann." Ela disse e me entregou o cartão.

"Obrigada, Jade." Peguei e sai.

Antes de sair, parei em alguns lugares fingindo ler panfletos, mas na verdade, estava colocando pequenas bombas em baixo das mesas. Depois de terminar, sai.
Ainda tenho tempo pra escola. Bom, uma hora mais ou menos. Peguei um ônibus. Normalmente, eu iria pra casa depois de um dia como esses. Eu não tinha ideia do porque eu estava indo pra escola. Talvez porque eu queria pegar meu dever de casa? Nah. Sei porquê. Eu não via Vanessa desde ontem e isso me incomodava.
Sai do ônibus e entrei na escola.

"Jason. Vejo que já está aqui para a detenção."

Merda. Na verdade, eu tinha esquecido disso. Puta. Merda. Eu não deveria ter vindo!

"Uhh..." Foi tudo o que eu disse antes de ir direto para sala.

"Sim, Vanessa?" Ouvi a professora escolher Vanessa para responder a pergunta
enquanto eu entrava.

"Oi Jason!" Ela gritou ao invés de responder a pergunta da professora.

Balancei minha cabeça em sua direção e sentei. Ela terminou de responder e a professora passou o dever de casa.

"Onde você estava?"

"Não te interessa."

Eu sei que fui grosso, mas eu precisava deixar claro que ela não tem nada a ver com o que eu faço e que ela não vai meter o nariz nisso.


~Respondendo~

Anoni que perguntou se a Vanessa é virgem: Sim, ela é.

5 comentários:

  1. Esse capitulo estava bommm hehehe, no próximo vai ter mais de vanessa e jason? espero que sim ~]ALSPALPSLALS e amor, você esta no começo ~q tu posto no twitter q acha q ninguém esta lendo aqui~ tas no começo, mais tua ib é muito boa.. sério. entao por favor não desiste heiueyhuieh, vais ter reconhecimento se tu continuar =) bj

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  2. perfeito !! brigado linda por responder ashausha acho fofo quando ele se preocupa com ela *--*

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  3. o pai da vanessa vai aparecer na historia ?? (capitulo anterior )ahus perfeita*--*

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  4. SEI NÃO. ACHO QUE ELE TÁ COMEÇANDO A GOSTAR DELA.
    ELE VIVE FALANDO EM "COMER" FULANA E CICLANA, O TITULO DA FIC TEM HAVER?????????

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