Ponto de vista da Vanessa:
Ah, meu Deus. Eu tô tão entediada! O Jason viajou ontem e eu não tenho absolutamente nada pra fazer. O pior é que hoje é sexta-feira. Ele tinha que ir no final de semana? Levantei da cama e abri o laptop. Entrei no YouTube e procurei por Friday da Rebecca Black. É uma música horrível, eu sei, mas não sai da minha cabeça. Como Born this way. Eu odiei a música no mesmo minuto que ouvi, mas agora é uma das minhas preferidas. A sociedade pode fazer você amar coisas que você não gostou da primeira vez que viu/ouviu. Aumentei o volume e cantei junto. Não que a letra seja difícil de gravar, de qualquer jeito. Praticamente, repete a mesma palavra de novo e de novo. Tipo baby, do Justin. Abri uma nova aba e entrei no Twitter ao invés de ver aquele clipe horroroso. Olhei para o meu pequeno número de followers já que a única função do meu twitter é ficar vasculhando os tweets das celebridades. Novo seguidor... não, seguidores. Cliquei para ver quem era. Vi a foto do Justin, mas você sabe... outros podem usar a foto dele, então é provavelmente um fã clube dele. Isso já aconteceu comigo antes. Eu fiquei toda animada pensando que era o meu dia de sorte, depois eu cliquei e meu sorriso caiu. Bom, eu tentei de qualquer jeito. Ainda queria saber quem era. Cliquei e meus olhos se arregalaram. JUSTIN BIEBER. EU VI AQUELA MARQUINHA AZUL QUE TODOS OS FAMOSOS TEM! Meus olhos arregalados, minha boca aberta e logo depois um grande sorriso formou-se nos meus lábios. JUSTIN BIEBER... ESTÁ ME SEGUINDO! Será que foi porque ele lembrou de mim daquele dia do jantar ou foi só a sorte de ele ter entrado no meu perfil e pressionado o follow? De qualquer jeito, eu estava muito feliz. Depois de novo, ele segue mais de cem mil pessoas. Não sou especial. Mesmo assim, eu estava muito feliz e tinha aquele sorriso babaca no rosto. Voltei pra minha timeline e vi que ele tinha acabado de tweetar. Eu não tinha nada pra fazer, então fiquei na esperança que ele tivesse me mencionado. Chequei minhas mentions, nada novo. Pelo menos não do Justin. Chequei as dm's. Eu ainda tinha aquela esperança louca dele lembrar de mim. Não tinha nada. Meu coração caiu. Fechei a tela do laptop com força e coloquei do meu lado. Então eu pensei em quão boba eu estava sendo. Justin Bieber perdendo o tempo dele pra me mandar uma DM? Sério? Peguei o laptop de novo e voltei pro Twitter. De vez em quando eu me pegava checando as dm's. Então eu vi uma nova... de um garoto da minha aula de ciências me pedindo ajuda pra resolver um problema do dever. Ugh. A pessoas esses dias! Eu atualizei e vi uma de quem eu tanto queria ver. Era um link. Um link do tinychat com a palavra "swagafied" do lado. Eu cliquei no link e o site pediu a senha necessária pra entrar. Digitei a palavra que ele me mandou e foi aceito. Demorou um tempo pra minha webcam conectar e tudo. Uma vez que estava tudo pronto, eu vi meu rosto aparecer na tela e o rosto dele logo do lado da minha imagem.
"E aí, como você tá?" Ele deu um sorriso grande.
Eu tinha certeza que minha cara estava horrível. Como se eu tivesse acabado de ver 5 vacas (e seus respectivos parceiros) fazendo sexo... ao mesmo tempo. Pra mim era mas ou menos assim, mas talvez pra uma outra pessoa normal seria um choque de verdade.
"Uhm, eu tô bem. E você?" Sorri nervosa.
"Eu tô bem, obrigada por perguntar, princesa." Ele piscou.
Ai meu Deus. É sério mesmo que o Justin Bieber está flertando comigo? O que aconteceu com a Selena? Haha, que se foda.
"De nada." Eu disse e sorri. Eu não tinha mais nada pra falar. Alguém, pelo amor de Deus, me ajuda!
"Vamos sair qualquer hora? Eu tô na sua cidade de novo."
"Claro. Você tá ocupado amanhã?"
"Não. Está meio tarde e eu tenho que ir. Será que você pode me dar seu número pra eu te ligar e a gente combinar os detalhes?"
"Aham." Eu disse e depois dei o meu número. Vi ele gravar no celular e ele disse que ia me mandar uma mensagem depois pra eu pegar o dele.
Depois que ele saiu, eu fechei o laptop, enfiei minha cara no travesseiro e gritei.
Fui pra cama sem fazer o dever de casa. Posso fazer no domingo. Acordei na manhã seguinte e tomei um banho. Fiquei sorrindo que nem uma idiota em quanto secava o cabelo. Eu não sabia o que vestir. Que horas nós íamos sair? Eu não sei nem pra onde a gente vai! Peguei meu celular e vi que estava sem bateria. Que amável. Pluguei-o no carregador e esperei a tela ligar. Quando ligou, vi que tinha uma nova mensagem. Era de um número desconhecido e no conteúdo dizia que era ele. Eu rapidamente adicionei o número na minha lista de contatos.
"E aí, shawty. Como vai você? ;)" Nova mensagem.
"Oi, eu tô pensando no que a gente vai fazer. :)" Respondi o mais rápido que pude.
Senti o celular vibrar e olhei pra ele. Era o Justin.
"Alô?" Atendi.
"Oi, o que você acha da gente sair agora? Er, se você não estiver ocupada..."
"Claro, aonde você quer me encontrar?"
"Vamos ver um filme? Tem um que eu quero ver já faz muito tempo."
"Tudo bem por mim." Disse.
"Ótimo, te encontro no cinema." Justin me deu o endereço e nós desligamos.
Vesti um jeans com uma regata branca e meu cardigan verde claro pra me manter um pouco aquecida. O clima estava começando a esquentar agora. Só as manhãs e as noites que são frias.
"Oi." Vi-o de pé, com o capuz do casaco na cabeça, com um pé encostado na parede pra se sustentar e com os braços cruzados esperando por mim.
"E aí." Sorri. Ele abriu os braços e eu me inclinei para um abraço.
"Vamos?" Ele me perguntou e me puxou em direção à bilheteria.
"Dois ingressos para Insidious, por favor." Justin solicitou no balcão. (Pra quem não sabe, Insidious é um filme de terror/suspense, dirigido pelos mesmos autores de Atividade Paranormal.)
A mulher atrás do balcão entregou-o dois bilhetes e ele me deu um. Eu estava procurando pela minha carteira para pagá-lo de volta, quando ele pôs a mão sobre a minha e sorriu, mostrando que não iria adiantar nem se eu insistisse.
"Obrigada." Dei-o um sorriso genuíno.
Nós pegamos nossos lugares, a sala estava muito vazia já que o filme está em cartaz por um tempo. E adicione isso ao fato de que nós pegamos a primeira sessão, a essa hora a maioria dos adolescentes nem está acordada ainda. Assistimos o filme sem conversar muito e quando as luzes acenderam nós saimos. Fora da sala escura estava surpresamente claro. Parecia que eu tinha esquecido a sensação de quando o sol toca na pele. O tempo nas últimas semanas tem sido escuro, sombrio.
"Podemos dar um passeio no parque?" Justin perguntou.
"Claro, eu adoraria." Já faz um tempo desde a minha última visita ao parque.
Quando chegamos, a minha surpresa foi que não tinha muita gente.
"Então, quantos anos você tem?" Justin começou a conversa.
"Tenho 17." Respondi. Qual seria o uso de perguntar de volta se eu já sei a idade dele?
"Que legal. A mesma idade que eu." Ele sorriu.
"É. Meu namorado também tem 17." Trouxe Jason na conversa pra não dar falsas esperanças pro Justin.
"Ah... você tem um namorado?" Ele soou um pouco desapontado.
"Aham. O nome dele é Jason. Pra falar a verdade, ele se parece muito com você."
"Você não gostaria de namorar o verdadeiro?" Ele sorriu.
Ele não pensou que eu estava com o Jason só porque ele parece com o ele, pensou?
"Ele é um cara muito legal. Eu realmente o amo." Olhei pra outra direção ao dizer isso.
"Eu entendo. Desculpa." Justin colocou a mão na nuca e olhou para o chão. (Vocês conseguem imaginar essa cena? Eu consigo perfeitamente, SOS!)
"Não, tá tudo bem. É muito bom realmente conhecer você pessoalmente."
"Você é incrível."
"OH! Sorvete?" Perguntei quando vi um caminhão de sorvete à nossa frente.
"Aham!" Justin disse e saiu correndo. Segui-o de perto enquanto corríamos até o caminhão.
"Qual sabor vocês gostariam?" O homem perguntou.
"Pra mim um de chocolate." Justin disse depois de olhar o cardápio e virou pra mim. "Você?"
"Cookies." Sorri grande pensando no sorvete.
A última vez que eu tomei foi na casa do Jason, depois do meu pequeno incidente na rua, a noite que ele me salvou pela primeira vez. Justin pagou e o cara partiu pra achar outros clientes.
"Aqui." Ele me deu o meu.
"Obrigada, de novo."
"Sem problemas. Eu que deveria estar te agradecendo por passar esse tempo comigo."
"Não é problema. Me sinto honrada de que você queira a minha companhia."
"Haha. Engraçadinha." Ele brincou.
Caminhamos mais um pouco e comemos. Tinham mais pessoas ao redor agora. Era hora do almoço, afinal. A maioria das famílias estavam fazendo piquenique.
"DESCULPA!" Um menino da altura dos meus quadris gritou quando ele sem querer me empurrou, me fazendo enfiar o sorvete com tudo no meu nariz.
"Haha, tá tudo certo. Tenha mais cuidado da próxima vez." Disse enquanto tentava limpar meu nariz com a mão esquerda.
"Aqui, eu limpo." Justin puxou a minha mão do meu rosto e usou seu guardanapo pra limpar pra mim.
"Obrigada." Senti minhas bochechas ficarem vermelhas, pela proximidade do rosto dele do meu.
Justin sorriu e chegou ainda mais perto. Meu sorriso desapareceu e eu quase dei um passo pra trás. Ele foi mais rápido e seus lábios tocaram a minha bochecha.
"Desculpa..." Ele se afastou rapidamente e ficou vermelho.
"Tudo bem." Senti minhas orelhas ficarem quentes.
Ouvi o toque do celular do Justin.
"Alô?" Ele atendeu. "Tá, tchau." E colocou o celular de volta no bolso.
"Vanessa, eu tenho que ir. Foi ótimo sair com você... e eu espero que seu namorado não descubra." Ele piscou, provavelmente falando sobre o beijo na bochecha.
"Meus lábios estão selados." Fiz o movimento de fechar a boca como se fosse um zíper e depois trancá-la, jogando as chaves invisíveis fora.
"Haha. Até outra hora, linda." Justin me puxou para um abraço e depois saiu.
-
Lalalalalala ~ quem está de volta? Justino voltou pra atentar o Jason! Lalalalala ~
Tá. Eu queria me explicar pra vocês. Nos comentários da postagem antiga, fizeram várias críticas (boas e ruins. Mais boas, à propósito.) Eu quero dizer que eu estou muito feliz. Ê. E que eu também me senti culpada depois de ver um comentário. É que tipo, eu fico tão ansiosa pra postar quando o capítulo tá pronto, que eu esqueço de responder aos comentários. Não me levem à mal, eu juro que não faço por querer. AGORA ME ENCHAM DE PERGUNTAS QUE EU VOU RESPONDER A PORRA TODA, JURO JURADINHO!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Gente, hoje 1 ser do além comentou numa postagem que eu já exclui, revelando que sabe que eu odeio quando as pessoas escrevem com 1 milhão de pontos de exclamação. Identifique-se, por favor. AKJDLKSJDALKSDJAKLSJDALKSD (e me diga como você sabe disso -qq)
*Respondendo*
4° anoni: Não dá pra postar pelo iPad :\ (mas peraê, como você sabe que eu tenho? o.o)
Teen Innocence-Fanfics: Bom, vocês me mostraram que por enquanto vale.
GiovanaDBieber: Mas isso é ruim ou é bom? ADJKASDHAKHDJAKD.
8° anoni: Desculpa. Mil desculpas. Eu juro que não foi minha intenção deixar vocês falando sozinhas. É que eu esqueço. De verdade.
Izabela: Pode deixar, você me convenceu. ASLDASLKDJALKJDSAD. Obrigada. De verdade.
Peace Love and Biebs, Kendra, @BrasilNati, Brenda (FanFictions - Brenda), Looh, Imagine Belieber² e os outros anonis: Obrigada, mesmo. Eu vou agradecer vocês juntas porque o que vocês disseram foi praticamente a mesma coisa, mas isso não quer dizer que eu não li cada um e gostei. Pelo contrário.
E gente, a única razão de eu continuar isso aqui foi porque a @BieberSeduzLove falou que ia puxar minha perna de madrugada se eu não continuasse. LKASDJALKSDJLAKSJDJKASD não, é bincadeira.
BEIJO E FLWWWWWWWWWWWWWS!
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Você é o que você come - 28° capítulo
Ponto de vista do Jason:
"Eaê, Jason. Eu estou indo pra Nova York com os caras pra uma missão, você vai ter que vir junto. Nós saimos amanhã." Jason disse pelo telefone e desligou antes de eu pudesse responder.
"Que merda." Eu disse alto pra mim mesmo.
De jeito nenhum que eu vou deixar a Vanessa sozinha enquanto essa assassina maluca está por aí. Que porra é essa que eu acabei de falar? Isso aqui é realidade, não Crepúsculo. Eu tenho que contar isso a ela antes de ir, mas primeiro eu preciso saber por quanto tempo, então liguei pro John de volta.
"Por quanto tempo?"
"3 dias. A sua namorada vai ficar bem, relaxa."
"Se você diz." Murmurei antes de desligar o telefone pra ligar pra Vanessa.
"Alô?"
"Oi. Eu tenho que te dizer uma coisa." Ah, que ótima maneira de começar. Agora ela vai achar que eu quero terminar com ela ou alguma coisa assim.
"Sim...?" Ouvi o medo na voz dela.
"Bebê, acalme-se. Eu não estou terminando com você. Eu nunca faria isso."
"Oh." Senti o alívio que a voz dela transmitiu. "O que é então?"
"Eu tenho que ir pra Nova York com o John, vou ficar lá por três dias. Vou tentar voltar o mais rápido possível."
"Três dias? Certo. Quando você vai?"
"Amanhã."
"Mas já?"
"São só três dias. Ninguém vai invadir sua casa e te estuprar ou coisa parecida." Tentei brincar para aliviar um pouco o clima.
"Haha, é." Ela forçou uma risada.
"Eu vou pra escola amanhã, de qualquer maneira."
"Ótimo. Te vejo amanhã então." Ela desligou.
Ah, merda. Espero que ela não esteja puta comigo. Afinal, não é minha culpa que eu tenho que viajar. Eu sei que eu tenho uma namorada, mas eu não posso simplesmente abandonar os caras.
Eu estava pronto para a manhã seguinte usando apenas um jeans e um hoodie da YMCMB pra me manter aquecido. O tempo está realmente começando a aquecer, mas de manhã sempre tem aquele vento frio. Cheguei na escola e vi a Vanessa usando um jeans e um cardigan. Vou sentir falta dela nesses 3 dias. Eu não fiquei sem ver ela nem por um dia sequer desde que nos conhecemos, de verdade. Com certeza eu vou ligar pra ela e falar com ela, mas nada se compara em ver o sorriso dela e abraçá-la pessoalmente.
"Oi." Beijei-a na bochecha.
"Oi. Você vai ficar na escola ou vai sair mais cedo?"
"Vou sair na hora do almoço. Desculpa."
"Não, eu entendo. Você tem que ajudar os meninos também."
"É, obrigada."
"O que você vai fazer lá, afinal?"
"Eu não sei... O John disse que eu tenho que ir então deve ser importante."
"Eu vou sentir sua falta."
"Eu vou te ligar."
"É, é melhor que você ligue mesmo." Ela riu.
"Aqui, fique com o meu cartão de crédito. Não é muita coisa... mas mesmo assim. Compre alguma coisa e faça as unhas, sei lá. Coisas de mulher." Tirei meu cartão da carteira e entreguei pra ela.
"Não, tá tudo bem. Provavelmente eu nem vou sair de casa nesses três dias."
"Pegue. Meu dinheiro é seu dinheiro."
"Você deveria levar. Talvez você precise."
"Eu vou estar com o John. Ele vai ser a minha carteira nesses três dias."
"Tá. Provavelmente eu nem vou usar."
Eu dei meu cartão pra ela e nós andamos até a sala juntos. Nem me incomodei em prestar atenção nas aulas. Estava com um dos meus fones no ouvido, ouvindo música enquanto a professora estava esplicando. Não vou estar aqui por três dias mesmo, então por que me incomodar? Me perguntei o que o John quer a gente faça em Nova York. Provavelmente alguma coisa por dinheiro. Fiquei um tempo na hora do almoço. Nós fomos pro refeitório e sentamos com duas amigas dela enquanto esperava o John vir e fingir ser meu irmão pra me tirar da escola. Eu não posso deixar que eles liguem pra casa e falem com o meu pai e descubram que eu não estou nem na cidade que envolvam a polícia nisso. Toda vez que eu deixo a cidade assim, John vem na escola e me tira se dizendo ser meu irmão, avisando quantos dias eu vou ficar fora. Meu pai e eu estávamos acostumados a não nos ver. Ele trabalha até tarde, eu quase nunca estou em casa e ele está pouco se fudendo pra isso.
"Vanessa, vem aqui comigo." Disse e puxei-a para um corredor deserto, enqunto todos estavam na cantina.
"Aonde nós estamos indo?"
"Algum lugar mais privado." Eu disse e puxei ela para a salinha do zelador.
"Aqui? O que a gente veio fazer aqui?"
"Isso." Inclinei-me e beijei os lábios dela.
Os beijos ficaram mais irregulares e rudes conforme eu a pressionei com mais força contra a parede. Suas pernas se envolveram na minha cintura e as mãos dela estavam no meu cabelo desarrumando-o, mas eu não liguei.
"Jason..." Ela disse entre beijos. "Por que você tá fazendo isso?"
Afastei meu rosto do dela pra falar. "Você não pensou que eu fosse ficar fora por três dias sem ao menos fazer isso com você primeiro, pensou?"
- Aviso - (Não é grandes coisa, mas mesmo assim)
Meus lábios encontraram os dela de novo e não tinha mais falação. Logo ouvi os gemidos dela enquanto minha mão decia vagarosamente em direção ao sul. Coloquei-a dentro da calcinha e a estimulei, colocando um dedo depois. Tudo que ela fez foi gemer e depois de um tempo mexer os quadris. Parei de beijá-la e desci minha boca até o pescoço. Eu estava beijando e chupando em uma área específica. Puxando sua pele sensível com os dentes e depois lambendo o lugar machucado. Meus dedos ainda estavam trabalhando para satisfazê-la profundamente. Tirei-os e os lambi na frente dela, vendo as bochechas dela ficarem vermelhas quando o fiz. Não pude deixar de rir.
- Pronto -q -
"Você tinha que deixar uma marca?"
"Você não pensou que eu fosse te deixar por três dias sem deixar algum tipo de marca em você, mostrando que você tem dono, pensou?"
"Acho que não deveria ter pensado." Ela se arrumou no espelho e eu joguei meu cabelo até ele ficar no lugar certo de novo.
Nós saimos de mãos dadas e entramos no refeitório, onde todos se encontravam. Sentei com ela numa mesa aonde as amigas dela estavam. Tirei o celular do bolso e fiquei esperando a mensagem ou a ligação do John dizendo que ele tinha chegado enquanto ela conversava com as meninas.
"Você e o Jason são tão fofos! Vocês deviam vir pra minha festa no sábado!" Uma loira gritou.
"Uh... Jason não vai estar na cidade por três dias." Vanessa respondeu.
"Mas você ainda pode ir sozinha." Me intrometi na conversa delas.
"Eu não sei..." Ela respondeu enquanto me chutava de baixo da mesa.
Ooops, ela provavelmente não quer ir.
"É! Vanessa, você pode vir sem o Jason! Eu vou fazer uma coisa só pra meninas então!"
Meu erro. Bom, ela precisa sair com alguém enquanto eu estiver fora pra não ficar três dias inteiros no tédio.
"Vou ver." Ela disse.
Logo depois meu celular tocou. Eu atendi e John disse que ele estava na secretaria e que era para eu ir pra lá. Desliguei e dei um beijo na Vanessa de despedida e andei até a secretaria.
"Vamos." John disse depois de ter assinado uns papeis dizendo que eu estaria fora da cidade por três dias e me liberando da escola, pra que eles não precisassem ligar pro meu pai amanhã e descobrir a merda toda.
-
? *medo de ser linchada* k
Papo sério agora. Eu sei que eu sou 1 pilantra, nojenta, filha da puta e o que mais que vocês quiserem. O negócio é que eu nem entro mais aqui no blog pra ver os comentários porque meu coração fica apertado de ver "CADÊ VOCÊ? MORREU?". Pelo menos vim trazendo 1 notícia boa. EU NÃO MORRI!!!!!!!!!!!!! Ê. Mas eu sei que bem no fundo vocês queriam que isso tivesse acontecido. Minha amiga linda e maravilhosa tava conversando comigo esses dias e ela vê o quanto eu posto isso aqui por obrigação. Ela disse que não vale mais a pena porque ninguém mais está lendo e que o número de comentários caiu MUITO. Enfim, o problema não é esse. Eu sei que a culpa de isso tudo que tá acontecendo é minha, afinal eu demoro 3847598374 séculos pra postar. Eu vim perguntar 1 coisa. Eu não quero que vocês fiquem "Não exclua, por favor." Não é isso que eu quero. Eu quero saber se vale à pena continuar. Vim perguntar como amiga mesmo, não como """"""""""""""""escritora""""""""""""""".
Enfim, beijo!
Ps: Eu vou mudar amanhã de cidade, então já sabem né? Fudeu.
"Eaê, Jason. Eu estou indo pra Nova York com os caras pra uma missão, você vai ter que vir junto. Nós saimos amanhã." Jason disse pelo telefone e desligou antes de eu pudesse responder.
"Que merda." Eu disse alto pra mim mesmo.
De jeito nenhum que eu vou deixar a Vanessa sozinha enquanto essa assassina maluca está por aí. Que porra é essa que eu acabei de falar? Isso aqui é realidade, não Crepúsculo. Eu tenho que contar isso a ela antes de ir, mas primeiro eu preciso saber por quanto tempo, então liguei pro John de volta.
"Por quanto tempo?"
"3 dias. A sua namorada vai ficar bem, relaxa."
"Se você diz." Murmurei antes de desligar o telefone pra ligar pra Vanessa.
"Alô?"
"Oi. Eu tenho que te dizer uma coisa." Ah, que ótima maneira de começar. Agora ela vai achar que eu quero terminar com ela ou alguma coisa assim.
"Sim...?" Ouvi o medo na voz dela.
"Bebê, acalme-se. Eu não estou terminando com você. Eu nunca faria isso."
"Oh." Senti o alívio que a voz dela transmitiu. "O que é então?"
"Eu tenho que ir pra Nova York com o John, vou ficar lá por três dias. Vou tentar voltar o mais rápido possível."
"Três dias? Certo. Quando você vai?"
"Amanhã."
"Mas já?"
"São só três dias. Ninguém vai invadir sua casa e te estuprar ou coisa parecida." Tentei brincar para aliviar um pouco o clima.
"Haha, é." Ela forçou uma risada.
"Eu vou pra escola amanhã, de qualquer maneira."
"Ótimo. Te vejo amanhã então." Ela desligou.
Ah, merda. Espero que ela não esteja puta comigo. Afinal, não é minha culpa que eu tenho que viajar. Eu sei que eu tenho uma namorada, mas eu não posso simplesmente abandonar os caras.
Eu estava pronto para a manhã seguinte usando apenas um jeans e um hoodie da YMCMB pra me manter aquecido. O tempo está realmente começando a aquecer, mas de manhã sempre tem aquele vento frio. Cheguei na escola e vi a Vanessa usando um jeans e um cardigan. Vou sentir falta dela nesses 3 dias. Eu não fiquei sem ver ela nem por um dia sequer desde que nos conhecemos, de verdade. Com certeza eu vou ligar pra ela e falar com ela, mas nada se compara em ver o sorriso dela e abraçá-la pessoalmente.
"Oi." Beijei-a na bochecha.
"Oi. Você vai ficar na escola ou vai sair mais cedo?"
"Vou sair na hora do almoço. Desculpa."
"Não, eu entendo. Você tem que ajudar os meninos também."
"É, obrigada."
"O que você vai fazer lá, afinal?"
"Eu não sei... O John disse que eu tenho que ir então deve ser importante."
"Eu vou sentir sua falta."
"Eu vou te ligar."
"É, é melhor que você ligue mesmo." Ela riu.
"Aqui, fique com o meu cartão de crédito. Não é muita coisa... mas mesmo assim. Compre alguma coisa e faça as unhas, sei lá. Coisas de mulher." Tirei meu cartão da carteira e entreguei pra ela.
"Não, tá tudo bem. Provavelmente eu nem vou sair de casa nesses três dias."
"Pegue. Meu dinheiro é seu dinheiro."
"Você deveria levar. Talvez você precise."
"Eu vou estar com o John. Ele vai ser a minha carteira nesses três dias."
"Tá. Provavelmente eu nem vou usar."
Eu dei meu cartão pra ela e nós andamos até a sala juntos. Nem me incomodei em prestar atenção nas aulas. Estava com um dos meus fones no ouvido, ouvindo música enquanto a professora estava esplicando. Não vou estar aqui por três dias mesmo, então por que me incomodar? Me perguntei o que o John quer a gente faça em Nova York. Provavelmente alguma coisa por dinheiro. Fiquei um tempo na hora do almoço. Nós fomos pro refeitório e sentamos com duas amigas dela enquanto esperava o John vir e fingir ser meu irmão pra me tirar da escola. Eu não posso deixar que eles liguem pra casa e falem com o meu pai e descubram que eu não estou nem na cidade que envolvam a polícia nisso. Toda vez que eu deixo a cidade assim, John vem na escola e me tira se dizendo ser meu irmão, avisando quantos dias eu vou ficar fora. Meu pai e eu estávamos acostumados a não nos ver. Ele trabalha até tarde, eu quase nunca estou em casa e ele está pouco se fudendo pra isso.
"Vanessa, vem aqui comigo." Disse e puxei-a para um corredor deserto, enqunto todos estavam na cantina.
"Aonde nós estamos indo?"
"Algum lugar mais privado." Eu disse e puxei ela para a salinha do zelador.
"Aqui? O que a gente veio fazer aqui?"
"Isso." Inclinei-me e beijei os lábios dela.
Os beijos ficaram mais irregulares e rudes conforme eu a pressionei com mais força contra a parede. Suas pernas se envolveram na minha cintura e as mãos dela estavam no meu cabelo desarrumando-o, mas eu não liguei.
"Jason..." Ela disse entre beijos. "Por que você tá fazendo isso?"
Afastei meu rosto do dela pra falar. "Você não pensou que eu fosse ficar fora por três dias sem ao menos fazer isso com você primeiro, pensou?"
- Aviso - (Não é grandes coisa, mas mesmo assim)
Meus lábios encontraram os dela de novo e não tinha mais falação. Logo ouvi os gemidos dela enquanto minha mão decia vagarosamente em direção ao sul. Coloquei-a dentro da calcinha e a estimulei, colocando um dedo depois. Tudo que ela fez foi gemer e depois de um tempo mexer os quadris. Parei de beijá-la e desci minha boca até o pescoço. Eu estava beijando e chupando em uma área específica. Puxando sua pele sensível com os dentes e depois lambendo o lugar machucado. Meus dedos ainda estavam trabalhando para satisfazê-la profundamente. Tirei-os e os lambi na frente dela, vendo as bochechas dela ficarem vermelhas quando o fiz. Não pude deixar de rir.
- Pronto -q -
"Você tinha que deixar uma marca?"
"Você não pensou que eu fosse te deixar por três dias sem deixar algum tipo de marca em você, mostrando que você tem dono, pensou?"
"Acho que não deveria ter pensado." Ela se arrumou no espelho e eu joguei meu cabelo até ele ficar no lugar certo de novo.
Nós saimos de mãos dadas e entramos no refeitório, onde todos se encontravam. Sentei com ela numa mesa aonde as amigas dela estavam. Tirei o celular do bolso e fiquei esperando a mensagem ou a ligação do John dizendo que ele tinha chegado enquanto ela conversava com as meninas.
"Você e o Jason são tão fofos! Vocês deviam vir pra minha festa no sábado!" Uma loira gritou.
"Uh... Jason não vai estar na cidade por três dias." Vanessa respondeu.
"Mas você ainda pode ir sozinha." Me intrometi na conversa delas.
"Eu não sei..." Ela respondeu enquanto me chutava de baixo da mesa.
Ooops, ela provavelmente não quer ir.
"É! Vanessa, você pode vir sem o Jason! Eu vou fazer uma coisa só pra meninas então!"
Meu erro. Bom, ela precisa sair com alguém enquanto eu estiver fora pra não ficar três dias inteiros no tédio.
"Vou ver." Ela disse.
Logo depois meu celular tocou. Eu atendi e John disse que ele estava na secretaria e que era para eu ir pra lá. Desliguei e dei um beijo na Vanessa de despedida e andei até a secretaria.
"Vamos." John disse depois de ter assinado uns papeis dizendo que eu estaria fora da cidade por três dias e me liberando da escola, pra que eles não precisassem ligar pro meu pai amanhã e descobrir a merda toda.
-
? *medo de ser linchada* k
Papo sério agora. Eu sei que eu sou 1 pilantra, nojenta, filha da puta e o que mais que vocês quiserem. O negócio é que eu nem entro mais aqui no blog pra ver os comentários porque meu coração fica apertado de ver "CADÊ VOCÊ? MORREU?". Pelo menos vim trazendo 1 notícia boa. EU NÃO MORRI!!!!!!!!!!!!! Ê. Mas eu sei que bem no fundo vocês queriam que isso tivesse acontecido. Minha amiga linda e maravilhosa tava conversando comigo esses dias e ela vê o quanto eu posto isso aqui por obrigação. Ela disse que não vale mais a pena porque ninguém mais está lendo e que o número de comentários caiu MUITO. Enfim, o problema não é esse. Eu sei que a culpa de isso tudo que tá acontecendo é minha, afinal eu demoro 3847598374 séculos pra postar. Eu vim perguntar 1 coisa. Eu não quero que vocês fiquem "Não exclua, por favor." Não é isso que eu quero. Eu quero saber se vale à pena continuar. Vim perguntar como amiga mesmo, não como """"""""""""""""escritora""""""""""""""".
Enfim, beijo!
Ps: Eu vou mudar amanhã de cidade, então já sabem né? Fudeu.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Você é o que você come - 27° capítulo
Ponto de vista do Jason:
Depois do jantar, Vanessa e eu voltamos para o quarto e ficamos deitados em forma de conchinha, conversando. É, de conchinha. Eu nunca tinha feito isso até conhecer essa garota. Pra falar a verdade, eu nunca tinha abraçado ninguém antes de conhecê-la. Eu era fechado para mim mesmo antes. Quando estou com ela me encontro me abrindo mais, permitindo que as pessoas saibam mais sobre mim, compartilhando os meus pensamentos invés de guardá-los para mim. Eu sinto como se ela tivesse tirado um peso das minhas costas. Mesmo assim, nem tudo é partilhado entre nós.
"Jason, qual é a sua melhor memória de infância?" Ela perguntou, levantando a cabeça pra me olhar.
Meu braço estava no ombro dela e nossas costas apoiadas na cabeceira da cama. Meu outro braço estava na cintura dela, as mãos dela segurando essa e brincando com o anel preto no meu dedo indicador.
"Uhm..." Minha mente desenhou espaços em branco. Memória favorida de infância? Eu não tenho nenhhuma...
"Qual é a sua?" Ignorei a pergunta e me foquei nela.
"Eu adorava ir para a praia com os meus pais quando eu era pequena... A gente sempre tomava sorvete." Ela sorriu enquanto lembrava das inocentes memórias.
Um sorriso apareceu no meu rosto por apenas vê-la tão feliz assim.
"Essa é uma ótima memória, você era uma criança simplória." Beijei seu nariz levemente.
"Haha. Bom, eu tinha mais ou menos 7 anos. Nada demais ocorria na minha vida com essa idade. Sua vez."
"Bom... Eu gostava quando minha babá e eu brincávamos de esconde-esconde. Essa conta?"
"Não! Vamos lá! Você deve ter uma melhor. Pense."
Meu sorriso desapareceu e eu fingi que estava pensando. Devo apenas mentir e acabar com esse clima de tensão? Será que ela ficaria brava se descobrisse que eu menti? Não, você não deve mentir para as pessoas que você ama.
"Não... minha infância foi chata." Admiti.
"A minha foi também. Mas tudo bem se você não quiser falar sobre isso."
"Certo. Próxima pergunta. Já fez alguma coisa no seu corpo que não deveria ter feito?"
"Que tipo de pergunta é essa, Jason McCann?!" Ela riu.
"Meu tipo de pergunta. Tipo... alguma tatuagem?"
"Bom... minha amiga furou meu umbigo uma vez. Mas ela fracassou."
"Deixe-me ver." Minha mão tocou a borda da camisa dela.
"JASON!"
"Vamos lá. Como se eu não tivesse visto seu corpo antes..." Pisquei.
Vi as buchechas dela ficarem vermelhas e não consegui conter meu sorriso.
"Tá. Não é visivel mesmo." Ela levantou a camisa para me mostrar o umbigo.
"Haha. Não faça isso de novo."
"Por que não?"
"Porque eu disse que não."
"Você não manda em mim."
"Você faz e eu faço uma tatuagem."
"Eu não ligo. Justin Bieber tem uma de um pássaro no quadril esquerdo e é sexy pra cacete."
"Ah, nojento. Nós estavamos tendo uma conversa direita. Não estrague-a trazendo esse retardado pro assunto."
"Jason. Não o chingue!"
"Veja-me o chingando. Esse viado repulsivo!"
"Você é igualzinho a ele!"
"Você está dizendo que namora comigo só porque eu pareço com ele?" Fingi estar ofendido.
"Não! Você sabe disso."
"Hm, sério? Como eu vou saber o que passa na sua cabeça?"
"Você é tipo o Edward, não é? Você age como ele às vezes."
"Okay, primeiro você me compara a um viado depois me compara a Tinker Bell? Bebê, você está seriamente machucando o meu ego agora."
"HAHAHAH! O que tem a Tinker Bell a ver com o Edward?"
"Fadas brilham, não brilham." Isso não foi uma pergunta.
"Ah, cala a boca." Ela jogou um travesseiro em mim, mas errou.
"Nós temos que trabalhar nas suas miras."
"Pshh. Como se eu fosse atirar em alguém."
"Nunca se sabe. Basta segurar uma arma... então BAM! Acerta em mim invés de acertar na mira certa."
"Jason! Não diga isso."
"Eu estava só brincando."
"Mesmo assim... por favor." A voz dela estava cheia de sinceridade.
Eu sabia que essa conversa tinha tomado um rumo sério. Tentei em seguida aliviar o humor ao mencionar o livro que estava na estante.
"EW! Esse é o livro do Biba?!" Levantei e fui pegá-lo.
"My step 2 forever: My story. É um livro muito inspirador."
"Como um garoto de 15 anos pode ter um livro inspirador?"
"Leia."
"Ugh, não." Joguei o livro no lugar de volta e voltei a deitar do lado dela.
"Certo. Sua vez de responder a sua própria pergunta."
"Eu nunca fiz nada no meu corpo."
"Mentira."
"Não. Eu nunca tive vontade de colocar um piercing no mamilo ou qualquer coisa." Eu ri.
"Levante a sua camisa. Eu quero ver."
"Eu disse que eu não tenho!"
"Eu aposto que você tem alguma coisa. Eu não acredito em você. Você tem que ser honesto ou não podemos jogar esse jogo."
"Eu sou. Mas já que você quer ver tanto o meu corpo, porque não né?" Eu ri e levantei a camisa.
Puxei a camisa sobre a cabeça. Você conseguiria ver a minha cueca já que a minha calça fica embaixo da bunda.
"Gosta do que vê?" Vi-a olhando para o mim.
Ela não respondeu. Desviou os olhos da minha barriga e corou.
"Você é fofa quando fica vermelha." Comentei antes de puxá-la e colocá-la no meu colo.
Suas mãos estavam no meu cabelo e uma das minhas estava na nuca dela, enquanto a outra segurava-a pela cintura. Minha língua achou seu caminho até a boca dela e ouvi-a gemer quando tocou a dela. Como eu amo usar a língua com essa garota. Ela não achava nojento também. Era demais pra mim ela ficar no meu colo, me beijando desse jeito sem ficar no mínimo um pouco excitado.
"Jason... a porta está aberta." Ela disse entre beijos.
"Hm... certo." Me afastei e ela deitou a cabeça no meu peito nu.
Suas mãos foram para os meus bíceps e ela começou a massageá-los lentamente.
"Você malha?"
"Eu acho."
"Corpo legal." Ela olhou para cima e piscou pra mim.
"O seu também. Haha."
"Jason, porque você vai para a escola com contusões às vezes?"
"Eh... acidentes acontecem."
"Custumava ser toda semana."
"Acidentes podem acontecer diariamente."
"Jason... por quê?" Ela sussurou e olhou direto nos meus olhos.
"Eu... caio frequentemente."
Seus olhos refletiam um olhar sério, o que me dizia que ela sabia que eu estava mentindo.
"Você pode me dizer... eu não vou contar para ninguém."
"Eu sei disso. Se você fosse uma fofoqueira eu não estaria aqui com você agora."
"Então me conte, por favor."
"Eu custumava... apanhar. Do meu pai." Movi minha cabeça para desviar o olhar do rosto dela.
Eu não conseguia olhá-la nos olhos. Senti uma mão na minha bochecha, que me fez olhar para ela de volta.
"Jason, você deve procurar ajuda..."
Dei de ombros.
"Tá tudo certo. Ele está em piores condições do que eu. Nós somos diferentes. As vítimas normalmente aguentam tudo isso sem contar porque querem proteger alguém. Mas eu nunca tive ninguém pra proteger. Então eu batia de volta."
"Então... você tem um pai abusivo..."
"E eu sou um filho abusivo." Dei de ombros de novo.
"Você nunca teve ninguém pra proteger antes? E sua mãe, irmãos?"
"Eles me deixaram. Ela levou meu irmão mais velho com ela, mas não me levou."
"Oh Jason... eu sinto muito."
"Não. Eu não quero piedade de ninguém. Tá vendo, é por isso que eu não conto essas merdas a ninguém."
"Eu não tenho pena de você. Você é forte. Você chutaria o traseiro de qualquer um. Até o do seu pai." Ela riu da última parte.
"É..." Puxei-a em meus braços mais uma vez.
Essa menina. Ela entende. Ela não tem pena de mim, nem medo. Para ela, eu ainda sou o Jason.
"Então, você se sente melhor depois de finalmente contar isso tudo a alguém?"
"Eu me sinto melhor depois de ter contado isso pra você." Sorri e beijei-a.
"VANESSA! VOCÊ JÁ FEZ OS DEVERES DE CASA?" A voz da mãe dela me fez afastar de novo.
Ouvi-a soltar um gemido curto de frustração e gritar de volta.
"JÁ VOU, DAQUI A POUCO!"
"É melhor eu ir indo..."
"Não! Fica. Por favor? Só mais um pouco."
"5 minutos. Eu não quero fazer a sua mãe vir aqui e me pedir pra ir embora."
Coloquei minha camisa de volta e ela saiu do meu colo, para continuarmos a nossa conversa.
-
Mais um capítulo (: weeee
Beijo no core e obrigada pelos comentários! (:
Depois do jantar, Vanessa e eu voltamos para o quarto e ficamos deitados em forma de conchinha, conversando. É, de conchinha. Eu nunca tinha feito isso até conhecer essa garota. Pra falar a verdade, eu nunca tinha abraçado ninguém antes de conhecê-la. Eu era fechado para mim mesmo antes. Quando estou com ela me encontro me abrindo mais, permitindo que as pessoas saibam mais sobre mim, compartilhando os meus pensamentos invés de guardá-los para mim. Eu sinto como se ela tivesse tirado um peso das minhas costas. Mesmo assim, nem tudo é partilhado entre nós.
"Jason, qual é a sua melhor memória de infância?" Ela perguntou, levantando a cabeça pra me olhar.
Meu braço estava no ombro dela e nossas costas apoiadas na cabeceira da cama. Meu outro braço estava na cintura dela, as mãos dela segurando essa e brincando com o anel preto no meu dedo indicador.
"Uhm..." Minha mente desenhou espaços em branco. Memória favorida de infância? Eu não tenho nenhhuma...
"Qual é a sua?" Ignorei a pergunta e me foquei nela.
"Eu adorava ir para a praia com os meus pais quando eu era pequena... A gente sempre tomava sorvete." Ela sorriu enquanto lembrava das inocentes memórias.
Um sorriso apareceu no meu rosto por apenas vê-la tão feliz assim.
"Essa é uma ótima memória, você era uma criança simplória." Beijei seu nariz levemente.
"Haha. Bom, eu tinha mais ou menos 7 anos. Nada demais ocorria na minha vida com essa idade. Sua vez."
"Bom... Eu gostava quando minha babá e eu brincávamos de esconde-esconde. Essa conta?"
"Não! Vamos lá! Você deve ter uma melhor. Pense."
Meu sorriso desapareceu e eu fingi que estava pensando. Devo apenas mentir e acabar com esse clima de tensão? Será que ela ficaria brava se descobrisse que eu menti? Não, você não deve mentir para as pessoas que você ama.
"Não... minha infância foi chata." Admiti.
"A minha foi também. Mas tudo bem se você não quiser falar sobre isso."
"Certo. Próxima pergunta. Já fez alguma coisa no seu corpo que não deveria ter feito?"
"Que tipo de pergunta é essa, Jason McCann?!" Ela riu.
"Meu tipo de pergunta. Tipo... alguma tatuagem?"
"Bom... minha amiga furou meu umbigo uma vez. Mas ela fracassou."
"Deixe-me ver." Minha mão tocou a borda da camisa dela.
"JASON!"
"Vamos lá. Como se eu não tivesse visto seu corpo antes..." Pisquei.
Vi as buchechas dela ficarem vermelhas e não consegui conter meu sorriso.
"Tá. Não é visivel mesmo." Ela levantou a camisa para me mostrar o umbigo.
"Haha. Não faça isso de novo."
"Por que não?"
"Porque eu disse que não."
"Você não manda em mim."
"Você faz e eu faço uma tatuagem."
"Eu não ligo. Justin Bieber tem uma de um pássaro no quadril esquerdo e é sexy pra cacete."
"Ah, nojento. Nós estavamos tendo uma conversa direita. Não estrague-a trazendo esse retardado pro assunto."
"Jason. Não o chingue!"
"Veja-me o chingando. Esse viado repulsivo!"
"Você é igualzinho a ele!"
"Você está dizendo que namora comigo só porque eu pareço com ele?" Fingi estar ofendido.
"Não! Você sabe disso."
"Hm, sério? Como eu vou saber o que passa na sua cabeça?"
"Você é tipo o Edward, não é? Você age como ele às vezes."
"Okay, primeiro você me compara a um viado depois me compara a Tinker Bell? Bebê, você está seriamente machucando o meu ego agora."
"HAHAHAH! O que tem a Tinker Bell a ver com o Edward?"
"Fadas brilham, não brilham." Isso não foi uma pergunta.
"Ah, cala a boca." Ela jogou um travesseiro em mim, mas errou.
"Nós temos que trabalhar nas suas miras."
"Pshh. Como se eu fosse atirar em alguém."
"Nunca se sabe. Basta segurar uma arma... então BAM! Acerta em mim invés de acertar na mira certa."
"Jason! Não diga isso."
"Eu estava só brincando."
"Mesmo assim... por favor." A voz dela estava cheia de sinceridade.
Eu sabia que essa conversa tinha tomado um rumo sério. Tentei em seguida aliviar o humor ao mencionar o livro que estava na estante.
"EW! Esse é o livro do Biba?!" Levantei e fui pegá-lo.
"My step 2 forever: My story. É um livro muito inspirador."
"Como um garoto de 15 anos pode ter um livro inspirador?"
"Leia."
"Ugh, não." Joguei o livro no lugar de volta e voltei a deitar do lado dela.
"Certo. Sua vez de responder a sua própria pergunta."
"Eu nunca fiz nada no meu corpo."
"Mentira."
"Não. Eu nunca tive vontade de colocar um piercing no mamilo ou qualquer coisa." Eu ri.
"Levante a sua camisa. Eu quero ver."
"Eu disse que eu não tenho!"
"Eu aposto que você tem alguma coisa. Eu não acredito em você. Você tem que ser honesto ou não podemos jogar esse jogo."
"Eu sou. Mas já que você quer ver tanto o meu corpo, porque não né?" Eu ri e levantei a camisa.
Puxei a camisa sobre a cabeça. Você conseguiria ver a minha cueca já que a minha calça fica embaixo da bunda.
"Gosta do que vê?" Vi-a olhando para o mim.
Ela não respondeu. Desviou os olhos da minha barriga e corou.
"Você é fofa quando fica vermelha." Comentei antes de puxá-la e colocá-la no meu colo.
Suas mãos estavam no meu cabelo e uma das minhas estava na nuca dela, enquanto a outra segurava-a pela cintura. Minha língua achou seu caminho até a boca dela e ouvi-a gemer quando tocou a dela. Como eu amo usar a língua com essa garota. Ela não achava nojento também. Era demais pra mim ela ficar no meu colo, me beijando desse jeito sem ficar no mínimo um pouco excitado.
"Jason... a porta está aberta." Ela disse entre beijos.
"Hm... certo." Me afastei e ela deitou a cabeça no meu peito nu.
Suas mãos foram para os meus bíceps e ela começou a massageá-los lentamente.
"Você malha?"
"Eu acho."
"Corpo legal." Ela olhou para cima e piscou pra mim.
"O seu também. Haha."
"Jason, porque você vai para a escola com contusões às vezes?"
"Eh... acidentes acontecem."
"Custumava ser toda semana."
"Acidentes podem acontecer diariamente."
"Jason... por quê?" Ela sussurou e olhou direto nos meus olhos.
"Eu... caio frequentemente."
Seus olhos refletiam um olhar sério, o que me dizia que ela sabia que eu estava mentindo.
"Você pode me dizer... eu não vou contar para ninguém."
"Eu sei disso. Se você fosse uma fofoqueira eu não estaria aqui com você agora."
"Então me conte, por favor."
"Eu custumava... apanhar. Do meu pai." Movi minha cabeça para desviar o olhar do rosto dela.
Eu não conseguia olhá-la nos olhos. Senti uma mão na minha bochecha, que me fez olhar para ela de volta.
"Jason, você deve procurar ajuda..."
Dei de ombros.
"Tá tudo certo. Ele está em piores condições do que eu. Nós somos diferentes. As vítimas normalmente aguentam tudo isso sem contar porque querem proteger alguém. Mas eu nunca tive ninguém pra proteger. Então eu batia de volta."
"Então... você tem um pai abusivo..."
"E eu sou um filho abusivo." Dei de ombros de novo.
"Você nunca teve ninguém pra proteger antes? E sua mãe, irmãos?"
"Eles me deixaram. Ela levou meu irmão mais velho com ela, mas não me levou."
"Oh Jason... eu sinto muito."
"Não. Eu não quero piedade de ninguém. Tá vendo, é por isso que eu não conto essas merdas a ninguém."
"Eu não tenho pena de você. Você é forte. Você chutaria o traseiro de qualquer um. Até o do seu pai." Ela riu da última parte.
"É..." Puxei-a em meus braços mais uma vez.
Essa menina. Ela entende. Ela não tem pena de mim, nem medo. Para ela, eu ainda sou o Jason.
"Então, você se sente melhor depois de finalmente contar isso tudo a alguém?"
"Eu me sinto melhor depois de ter contado isso pra você." Sorri e beijei-a.
"VANESSA! VOCÊ JÁ FEZ OS DEVERES DE CASA?" A voz da mãe dela me fez afastar de novo.
Ouvi-a soltar um gemido curto de frustração e gritar de volta.
"JÁ VOU, DAQUI A POUCO!"
"É melhor eu ir indo..."
"Não! Fica. Por favor? Só mais um pouco."
"5 minutos. Eu não quero fazer a sua mãe vir aqui e me pedir pra ir embora."
Coloquei minha camisa de volta e ela saiu do meu colo, para continuarmos a nossa conversa.
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Mais um capítulo (: weeee
Beijo no core e obrigada pelos comentários! (:
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Você é o que você come - 26° capítulo
Ponto de vista do Jason:
Chegamos até à casa da Vanessa para ela poder finalmente me mostrar o que tinha dentro da correspondência.
"Aqui. Está tudo aqui na caixa." Ela abaixou-se e puxou a caixa que estava de baixo da cama.
Peguei a caixa, coloquei no meu colo e levantei a tampa.
"Que porra é essa..." Foram as únicas palavras que sairam da minha boca após a leitura da carta.
"É." Ela comentou e sentou do meu lado na cama.
"Isso é..." Eu apontei para o vibrador.
"É..." Ela olhou adiante.
"Bebê, me desculpa por eu não ter conseguido estar lá para parar ele." Puxei-a para um abraço.
"Não, está tudo bem." Ela tentou me fazer me sentir melhor.
"Não, não está tudo bem! Quão egoísta eu fui em esperar que você confiasse em mim de novo!" Eu levantei da cama.
"Jason! Está tudo bem. Nós vivemos e aprendemos."
"Ugh! Eu me odeio. Como eu pude deixar você passar por essa tortura?"
"Você não fez. Não foi sua culpa. Apenas sente-se."
Ouvi-a e sentei de volta. Olhei para as letras impressas da carta de novo.
"De jeito nenhum que ela vai encostar a mão em você. Ou na sua mãe."
"Haha. Eu já entendi essa parte."
"Eu vou precisar de apoio." Eu tirei meu celular do bolso traseiro da calça.
"Apoio? Haha, isso não é tipo Crepúsculo, sabe." Vanessa riu.
"Shh, eu estou no telefone." Coloquei o dedo indicador nos meus lábios para calá-la.
Ela colocou as mãos pro alto em defesa, mas calou-se de qualquer maneira.
"John, bro. Eu preciso de um favor." Coloquei o telefone no alto-falante para que a Vanessa pudesse ouvir também.
"O que é?"
"Cole. Ele tem uma irmã. Descubra mais sobre eles, por favor."
"Por quê?"
"Longa história. E diga aos caras que ele é um inimigo agora. Se ver ele nas ruas, pegue-o."
"Haha, certo. Isso deve ser sério."
"Acredite, é."
"Certo. Eu vou te ligar quando conseguir alguma coisa." Ele desligou antes que eu pudesse agradecer.
"Ele pode conseguir essas informações?" Vanessa perguntou.
"Não tem nada que ele não possa conseguir." Respondi antes de andar até ao banheiro.
Ouvi os passos dela atrás de mim. Andei até a pia do banheiro e peguei a carta e a foto e coloquei em cima da bancada. Enfiei a mão no bolso e tirei um isqueiro roxo de lá de dentro. Acendi e levei a chama até a carta. Assisti a chama consumir o papel, tornando-o apenas cinzas. Depois, ligando a torneira da pia e repetindo o mesmo processo com a foto.
"Nada mais sobrou para te assombrar." Virei para ela e os cantos da minha boca formaram um sorriso.
"Obrigada." Ela chegou mais perto e colocou os braços em volta de mim.
Revidei o abraço e levantei o queixo dela, para beijá-la levemente. Ela aprofundou o beijo e logo eu me vi levantando essa pequena menina e colocando-a sobre o balcão, e os beijos que eram leves se tornaram mais quentes.
"VANESSA! DE QUEM É ESSE CARRO NA FRENTE DA NOSSA CASA?" Ouvi a voz de uma mulher e me afastei.
"É o carro do Jason!" Vanessa gritou de volta antes de pular de cima da bancada e me puxar pela mão em direção à escada.
"Jason? O que ele faz aqui?"
"Mãe, eu queria te apresentar ao Jason, meu namorado."
"Oi, eu sou o Jason. Nós já nos conhecemos." Joguei o meu cabelo e dei-a um sorriso grande antes de estender a mão para ela cumprimentar.
Ela nos deu um enorme sorriso e correu para nos abraçar.
"VOCÊS SÃO O CASAL MAIS FOFO DO MUNDO!" Ela tocou nossas bochechas quando saiu do abraço.
"MÃAAAAAAAAAAAE!
"Haha, tá tudo certo." Traquilizei-a.
"Ah, anime-se. Está tudo bem pra ele! Você gostaria de ficar para o jantar?"
"Eu adoraria." Respondi.
"Ugh. Jason, vamos embora." Ela me puxou pelas escadas de novo.
"VANESSA! É melhor que a porta fique aberta!"
"MÃE!" Ela gritou de volta, mas deixou a porta do quarto aberta de qualquer jeito.
-
2 capítulos em 1 dia? Ah não cara, isso que se chama evolução! É pra recuperar o tempo perdido :)
Desculpem-me, aquele link que eu dei estava errado. Aqui está o certo: imagine-belieber-imagine.blogspot.com :)
Aproveitem e vejam esse também: sayyesican.blogspot.com :)
Obrigada pelos comentários! Beijo no core.
Chegamos até à casa da Vanessa para ela poder finalmente me mostrar o que tinha dentro da correspondência.
"Aqui. Está tudo aqui na caixa." Ela abaixou-se e puxou a caixa que estava de baixo da cama.
Peguei a caixa, coloquei no meu colo e levantei a tampa.
"Que porra é essa..." Foram as únicas palavras que sairam da minha boca após a leitura da carta.
"É." Ela comentou e sentou do meu lado na cama.
"Isso é..." Eu apontei para o vibrador.
"É..." Ela olhou adiante.
"Bebê, me desculpa por eu não ter conseguido estar lá para parar ele." Puxei-a para um abraço.
"Não, está tudo bem." Ela tentou me fazer me sentir melhor.
"Não, não está tudo bem! Quão egoísta eu fui em esperar que você confiasse em mim de novo!" Eu levantei da cama.
"Jason! Está tudo bem. Nós vivemos e aprendemos."
"Ugh! Eu me odeio. Como eu pude deixar você passar por essa tortura?"
"Você não fez. Não foi sua culpa. Apenas sente-se."
Ouvi-a e sentei de volta. Olhei para as letras impressas da carta de novo.
"De jeito nenhum que ela vai encostar a mão em você. Ou na sua mãe."
"Haha. Eu já entendi essa parte."
"Eu vou precisar de apoio." Eu tirei meu celular do bolso traseiro da calça.
"Apoio? Haha, isso não é tipo Crepúsculo, sabe." Vanessa riu.
"Shh, eu estou no telefone." Coloquei o dedo indicador nos meus lábios para calá-la.
Ela colocou as mãos pro alto em defesa, mas calou-se de qualquer maneira.
"John, bro. Eu preciso de um favor." Coloquei o telefone no alto-falante para que a Vanessa pudesse ouvir também.
"O que é?"
"Cole. Ele tem uma irmã. Descubra mais sobre eles, por favor."
"Por quê?"
"Longa história. E diga aos caras que ele é um inimigo agora. Se ver ele nas ruas, pegue-o."
"Haha, certo. Isso deve ser sério."
"Acredite, é."
"Certo. Eu vou te ligar quando conseguir alguma coisa." Ele desligou antes que eu pudesse agradecer.
"Ele pode conseguir essas informações?" Vanessa perguntou.
"Não tem nada que ele não possa conseguir." Respondi antes de andar até ao banheiro.
Ouvi os passos dela atrás de mim. Andei até a pia do banheiro e peguei a carta e a foto e coloquei em cima da bancada. Enfiei a mão no bolso e tirei um isqueiro roxo de lá de dentro. Acendi e levei a chama até a carta. Assisti a chama consumir o papel, tornando-o apenas cinzas. Depois, ligando a torneira da pia e repetindo o mesmo processo com a foto.
"Nada mais sobrou para te assombrar." Virei para ela e os cantos da minha boca formaram um sorriso.
"Obrigada." Ela chegou mais perto e colocou os braços em volta de mim.
Revidei o abraço e levantei o queixo dela, para beijá-la levemente. Ela aprofundou o beijo e logo eu me vi levantando essa pequena menina e colocando-a sobre o balcão, e os beijos que eram leves se tornaram mais quentes.
"VANESSA! DE QUEM É ESSE CARRO NA FRENTE DA NOSSA CASA?" Ouvi a voz de uma mulher e me afastei.
"É o carro do Jason!" Vanessa gritou de volta antes de pular de cima da bancada e me puxar pela mão em direção à escada.
"Jason? O que ele faz aqui?"
"Mãe, eu queria te apresentar ao Jason, meu namorado."
"Oi, eu sou o Jason. Nós já nos conhecemos." Joguei o meu cabelo e dei-a um sorriso grande antes de estender a mão para ela cumprimentar.
Ela nos deu um enorme sorriso e correu para nos abraçar.
"VOCÊS SÃO O CASAL MAIS FOFO DO MUNDO!" Ela tocou nossas bochechas quando saiu do abraço.
"MÃAAAAAAAAAAAE!
"Haha, tá tudo certo." Traquilizei-a.
"Ah, anime-se. Está tudo bem pra ele! Você gostaria de ficar para o jantar?"
"Eu adoraria." Respondi.
"Ugh. Jason, vamos embora." Ela me puxou pelas escadas de novo.
"VANESSA! É melhor que a porta fique aberta!"
"MÃE!" Ela gritou de volta, mas deixou a porta do quarto aberta de qualquer jeito.
-
2 capítulos em 1 dia? Ah não cara, isso que se chama evolução! É pra recuperar o tempo perdido :)
Desculpem-me, aquele link que eu dei estava errado. Aqui está o certo: imagine-belieber-imagine.blogspot.com :)
Aproveitem e vejam esse também: sayyesican.blogspot.com :)
Obrigada pelos comentários! Beijo no core.
Você é o que você come - 25° capítulo
Ponto de vista da Vanessa:
Quando eu vi o Jason beijando aquela garota a mais ou menos uma semana atrás, tudo que eu queria fazer era chorar e quebrar a cara dela. Eu percebi que eu fiquei mais forte - emocionalmente falando - desde que eu comecei a sair com o Jason. Se alguma situação como essa tivesse acontecido comigo antes, eu normalmente iria para casa chorar os meus olhos fora. Primeiro de tudo, eu nem iria para uma boate tendo aula no dia seguinte. Sem mencionar uma de maiores de 21 anos. No que o Jason me transformou?
"Babê, quais são os deveres?" Jason me tirou dos meus pensamentos e me trouxe de volta para nossa conversa pelo telefone.
"Uhh. Ciências e espanhol. Acho que isso é tudo." Respondi.
"Eu já terminei esses. Ótimo."
"Certo, eu ainda tenho que terminar. Falo com você amanhã?"
"Tá bom. Bons sonhos, V."
"Boa noite."
"Eu te amo."
"Eu também."
Depois de desligar, eu me joguei na cama. Jason. Ele estava se tornando tudo pra mim. Ele não tinha me traído também, pela história que ele me contou. Mas eu posso sempre estar errada. Ele é muito doce comigo, me manda mensagens de boa noite e bom dia diariamente.
"VANESSA!" Ouvi a voz da minha mãe me gritar lá de baixo.
"O quê?" Respondi do topo da escada.
"Esqueci de te falar que você recebeu uma correspondência."
"É? Aonde tá?"
"Aqui." Ela me jogou um pacote embrulhado com papel pardo e com uma fita em volta. Sem remetente.
"Obrigada." Eu agradeci e voltei para o meu quarto.
Sentei-me na cama e fiquei olhando para o pacote por um minuto. Quem me mandaria uma correspondência. Papai, talvez? Não, ele não saberia para aonde nós tinhamos nos mudado. Só tem um jeito de saber o que tem dentro. Abrindo, obviamente. Peguei a caixa com uma mão só e comecei a rasgar o papel. Quando eu abri, dentro da caixa enorme tinha um simples papel. Ao desdobrar, vi que a carta era impressa.
"Querida piranha,
Lembra de mim? Bom, talvez se você ver essa foto você vai-" Olhei para a caixa e comecei a procurar pela foto. Ali estava ela. Era uma foto daquela menina roqueira do clube, beijando o Jason, NA PORRA DO COLO DELE.
"-É, e quer saber de uma coisa? Ele vai ser meu. Você é muito feia pra ele. E mais, eu sei que você não é pura. Ouvi por aí que meu irmão te pegou, vadia. Então saia do meu caminho e do Jason porque senão você e sua mãe vão pagar."
Deixei a carta cair em choque. Então imediatamente eu rasguei a coisa que estava embrulhada em um papel de seda, dentro da caixa. Dentro tinha um vibrador. O mesmo que o que o Cole usou em mim, eu acho. Whoa. Eles são parentes? Imaginem o orgulho que os pais devem sentir dos dois.
Eu estava tão assustada! Por mim e pela minha mãe. Qual é o problema dessa cidade? Eu rapidamente coloquei tudo dentro da caixa e joguei embaixo da cama, tudo menos a foto. Coloquei-a na minha carteira. Essa noite eu mal consegui dormir. Passei a maior parte da noite imaginando o que poderia acontecer com a minha mãe se eu continuasse com o Jason. E em como ele beijava ela. Parecia que essa foto foi colada na minha cabeça. Era tudo que eu conseguia ver. Dormi chorando essa noite.
Acordei me sentindo uma merda. Provavelmente por toda essa choradeira. Vesti uma roupa comum e prendi o cabelo. Não passei maquiagem nenhuma. Dormi durante o caminho até a escola devido à falta de sono na noite anterior. Eu queria bater minha cabeça no locker quando eu cheguei até ele.
"Oi. Eu queria te pegar em casa hoje, mas você não respondeu a minha mensagem ou minha ligação." Jason passou os braços em volta de mim, por trás.
"Ah, é?" Eu disse fria, procurando pelos meus livros.
"É... manhã ruim?"
"Não, a manhã até que tem sido decente. Ruim foi ontem à noite." Corrigi-o.
"O quê? O quê aconteceu? Você parecia bem pelo telefone."
"Nada importante. Jason, olha. Eu quero terminar." Virei e encarei-o quando disse a última frase.
Vi os olhos dele se arregalarem e a boca dele abrir, mas nenhuma palavra foi ouvida. Ele fechou-a e demorou uns segundos para pensar no que eu tinha acabado de falar.
"O quê? Por quê?" Ele perguntou.
"Por causa disso!" Puxei a foto da carteira e joguei no peito dele antes de sair andando em direção a sala.
"VANESSA! Vem aqui comigo." Jason puxou meu braço e me arrastou em uma direção desconhecida.
"Jason! Me larga! Eu tenho que ir para a sala!" Eu disse tentando me soltar dele, mas ele estava segurando muito forte.
Nós chegamos até o banheiro masculino.
"Caralho, Jason! Eu vou me fuder se alguém me ver aqui."
"Então cala a boca e me deixa falar."
Joguei os livros na pia e sentei nela para mostrá-lo que eu estava ouvindo.
"Primeiro, eu nem conheço ela. Segundo, essa foto é verdadeira, eu não vou mentir, mas eu pensei que fosse você! Eu juro por Deus! Eu estava um pouco bêbado. Terceiro, se eu ver essa garota na rua eu vou acabar com a raça dela. Eu não me importo que ela seja uma garota. Se ela fez a minha namorada ficar puta e triste, ela merece."
"Jason-"
"Eu ainda não acabei. Como você conseguiu essa foto?"
"Ela me mandou..."
"Ah, Deus. E não vai me dizer que ela te ameaçou também?"
Não respondi. Eu olhei para qualquer outra direção sem ser a dele.
"V." Os dedos dele estavam no meu queixo e ele puxou meu rosto de volta para que eu pudesse olhar nos olhos dele.
"Eu te amo. Eu não estou brincando. Eu te amo de verdade. Eu sou louco por você. E nada nem ninguém nesse mundo vai me afastar de alguém que eu amo, de novo." Ele me olhava direto nos olhos enquanto dizia.
Eu não sabia o que falar. Claro que eu era maluca por esse garoto também, mas... minha mãe. Eu fiquei sentada, mordendo o meu lábio inferior enquanto ele ficou parado na minha frente.
"V, você me ama?"
Acenei com a cabeça.
"Você confia em mim?"
Pensei um pouco e acenei de novo.
"Então acredite que eu posso te manter segura. Eu não vou deixar ninguém tocar num fio de cabelo seu."
"Jason, a questão não é só sobre mim."
"Quem mais, então?"
"Minha mãe..."
"Vou mantê-la segura também."
"Jason..."
"Não vem com 'Jason' pra cima de mim. Você é minha namorada. É meu trabalho como seu namorado te fazer se sentir segura, confortável e acima de tudo, amada quando está comigo."
Eu balancei minha cabeça, concordando finalmente com ele. Não faz sentido discutir com o Jason, ele sempre vence. Ele selou meus lábios antes de sairmos do banheiro e irmos para a sala.
-
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOI! Dois capítulos em três dias! Que evolução! LAKDALSKDJLAKDJLAKDJ
Anyways, espero que gostem :) Obrigada pelos comentários, eu fico muito feliz quando leio.
Dêem uma olhada nessa #ib > imagine-belieber-imagine.blogspot.com :)
Beijo no core. Obrigada!
Quando eu vi o Jason beijando aquela garota a mais ou menos uma semana atrás, tudo que eu queria fazer era chorar e quebrar a cara dela. Eu percebi que eu fiquei mais forte - emocionalmente falando - desde que eu comecei a sair com o Jason. Se alguma situação como essa tivesse acontecido comigo antes, eu normalmente iria para casa chorar os meus olhos fora. Primeiro de tudo, eu nem iria para uma boate tendo aula no dia seguinte. Sem mencionar uma de maiores de 21 anos. No que o Jason me transformou?
"Babê, quais são os deveres?" Jason me tirou dos meus pensamentos e me trouxe de volta para nossa conversa pelo telefone.
"Uhh. Ciências e espanhol. Acho que isso é tudo." Respondi.
"Eu já terminei esses. Ótimo."
"Certo, eu ainda tenho que terminar. Falo com você amanhã?"
"Tá bom. Bons sonhos, V."
"Boa noite."
"Eu te amo."
"Eu também."
Depois de desligar, eu me joguei na cama. Jason. Ele estava se tornando tudo pra mim. Ele não tinha me traído também, pela história que ele me contou. Mas eu posso sempre estar errada. Ele é muito doce comigo, me manda mensagens de boa noite e bom dia diariamente.
"VANESSA!" Ouvi a voz da minha mãe me gritar lá de baixo.
"O quê?" Respondi do topo da escada.
"Esqueci de te falar que você recebeu uma correspondência."
"É? Aonde tá?"
"Aqui." Ela me jogou um pacote embrulhado com papel pardo e com uma fita em volta. Sem remetente.
"Obrigada." Eu agradeci e voltei para o meu quarto.
Sentei-me na cama e fiquei olhando para o pacote por um minuto. Quem me mandaria uma correspondência. Papai, talvez? Não, ele não saberia para aonde nós tinhamos nos mudado. Só tem um jeito de saber o que tem dentro. Abrindo, obviamente. Peguei a caixa com uma mão só e comecei a rasgar o papel. Quando eu abri, dentro da caixa enorme tinha um simples papel. Ao desdobrar, vi que a carta era impressa.
"Querida piranha,
Lembra de mim? Bom, talvez se você ver essa foto você vai-" Olhei para a caixa e comecei a procurar pela foto. Ali estava ela. Era uma foto daquela menina roqueira do clube, beijando o Jason, NA PORRA DO COLO DELE.
"-É, e quer saber de uma coisa? Ele vai ser meu. Você é muito feia pra ele. E mais, eu sei que você não é pura. Ouvi por aí que meu irmão te pegou, vadia. Então saia do meu caminho e do Jason porque senão você e sua mãe vão pagar."
Deixei a carta cair em choque. Então imediatamente eu rasguei a coisa que estava embrulhada em um papel de seda, dentro da caixa. Dentro tinha um vibrador. O mesmo que o que o Cole usou em mim, eu acho. Whoa. Eles são parentes? Imaginem o orgulho que os pais devem sentir dos dois.
Eu estava tão assustada! Por mim e pela minha mãe. Qual é o problema dessa cidade? Eu rapidamente coloquei tudo dentro da caixa e joguei embaixo da cama, tudo menos a foto. Coloquei-a na minha carteira. Essa noite eu mal consegui dormir. Passei a maior parte da noite imaginando o que poderia acontecer com a minha mãe se eu continuasse com o Jason. E em como ele beijava ela. Parecia que essa foto foi colada na minha cabeça. Era tudo que eu conseguia ver. Dormi chorando essa noite.
Acordei me sentindo uma merda. Provavelmente por toda essa choradeira. Vesti uma roupa comum e prendi o cabelo. Não passei maquiagem nenhuma. Dormi durante o caminho até a escola devido à falta de sono na noite anterior. Eu queria bater minha cabeça no locker quando eu cheguei até ele.
"Oi. Eu queria te pegar em casa hoje, mas você não respondeu a minha mensagem ou minha ligação." Jason passou os braços em volta de mim, por trás.
"Ah, é?" Eu disse fria, procurando pelos meus livros.
"É... manhã ruim?"
"Não, a manhã até que tem sido decente. Ruim foi ontem à noite." Corrigi-o.
"O quê? O quê aconteceu? Você parecia bem pelo telefone."
"Nada importante. Jason, olha. Eu quero terminar." Virei e encarei-o quando disse a última frase.
Vi os olhos dele se arregalarem e a boca dele abrir, mas nenhuma palavra foi ouvida. Ele fechou-a e demorou uns segundos para pensar no que eu tinha acabado de falar.
"O quê? Por quê?" Ele perguntou.
"Por causa disso!" Puxei a foto da carteira e joguei no peito dele antes de sair andando em direção a sala.
"VANESSA! Vem aqui comigo." Jason puxou meu braço e me arrastou em uma direção desconhecida.
"Jason! Me larga! Eu tenho que ir para a sala!" Eu disse tentando me soltar dele, mas ele estava segurando muito forte.
Nós chegamos até o banheiro masculino.
"Caralho, Jason! Eu vou me fuder se alguém me ver aqui."
"Então cala a boca e me deixa falar."
Joguei os livros na pia e sentei nela para mostrá-lo que eu estava ouvindo.
"Primeiro, eu nem conheço ela. Segundo, essa foto é verdadeira, eu não vou mentir, mas eu pensei que fosse você! Eu juro por Deus! Eu estava um pouco bêbado. Terceiro, se eu ver essa garota na rua eu vou acabar com a raça dela. Eu não me importo que ela seja uma garota. Se ela fez a minha namorada ficar puta e triste, ela merece."
"Jason-"
"Eu ainda não acabei. Como você conseguiu essa foto?"
"Ela me mandou..."
"Ah, Deus. E não vai me dizer que ela te ameaçou também?"
Não respondi. Eu olhei para qualquer outra direção sem ser a dele.
"V." Os dedos dele estavam no meu queixo e ele puxou meu rosto de volta para que eu pudesse olhar nos olhos dele.
"Eu te amo. Eu não estou brincando. Eu te amo de verdade. Eu sou louco por você. E nada nem ninguém nesse mundo vai me afastar de alguém que eu amo, de novo." Ele me olhava direto nos olhos enquanto dizia.
Eu não sabia o que falar. Claro que eu era maluca por esse garoto também, mas... minha mãe. Eu fiquei sentada, mordendo o meu lábio inferior enquanto ele ficou parado na minha frente.
"V, você me ama?"
Acenei com a cabeça.
"Você confia em mim?"
Pensei um pouco e acenei de novo.
"Então acredite que eu posso te manter segura. Eu não vou deixar ninguém tocar num fio de cabelo seu."
"Jason, a questão não é só sobre mim."
"Quem mais, então?"
"Minha mãe..."
"Vou mantê-la segura também."
"Jason..."
"Não vem com 'Jason' pra cima de mim. Você é minha namorada. É meu trabalho como seu namorado te fazer se sentir segura, confortável e acima de tudo, amada quando está comigo."
Eu balancei minha cabeça, concordando finalmente com ele. Não faz sentido discutir com o Jason, ele sempre vence. Ele selou meus lábios antes de sairmos do banheiro e irmos para a sala.
-
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOI! Dois capítulos em três dias! Que evolução! LAKDALSKDJLAKDJLAKDJ
Anyways, espero que gostem :) Obrigada pelos comentários, eu fico muito feliz quando leio.
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Beijo no core. Obrigada!
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Você é o que você come - 24° capítulo
Ponto de vista do Jason:
O que me surpreendeu foi o fato de que nós não tivemos nenhum dever de casa. Meu dia de sorte. Adivinhem! Jason vai conseguir alguma coisa hoje à noite.
"Passo na sua casa às 20h." Beijei-a nos lábios rapidamente e segui até ao meu locker.
"Claro." Ela sorriu e virou para pegar as suas coisas.
-
Vesti uma skinny jeans preta e vans brancos. Estava com uma camisa gola-v vermelha e com um cordão de ouro. Meu cabelo estava perfeitamente e ao mesmo tempo bagunçadamente jogado para o lado direito. Passei o meu perfume preferido antes de pegar a minha jaqueta e sair pela porta da frente. Dirigi até a entrada da garagem da Vanessa e liguei para ela, avisando-a que eu estava lá.
"O que você tá usando?" Eu perguntei quando ela entrou no carro.
"Você vai ver." Ela apertou a jaqueta ainda mais forte em volta dela.
Tudo o que eu poderia dizer é que ela estava com um vestido curto. Muito curto. Sem leggins. O cabelo estava enrolado e a maquiagem estava forte, pelo menos na região dos olhos. Os cílios dela estavam extraordinários. Ela estava extraordinária. Estava dirigindo quando minha mão 'acidentalmente' caiu sobre a coxa dela.
"Vai dançar comigo essa noite?" Ela perguntou, com um sorriso nos lábios.
"Claro, bebê." Beijei a bochecha dela, aproveitando o sinal vermelho.
Minha mão estava acariciando a sua coxa enquanto nós conversavamos.
"Nós vamos ter que entrar escondido." Informei-a.
"Nós não vamos a uma boate normal hoje?" Ela perguntou com um olhar duvidoso.
"Não. Vamos em uma para maiores de 21." Pisquei.
Eu sei que lá as pessoas não são muito mais velhas do que a gente. Adolescentes como nós fazem isso o tempo todo. Você só tem que conhecer as pessoas certas. Nós chegamos e a porta da frente estava igual a um formigueiro, pessoas entrando e saindo o tempo todo.
"A porta traseira é por aqui." Puxei-a comigo.
Ela tirou a jaqueta e colocou no braço, exatamente como a minha estava. Vanessa estava vestindo um dos vestidos mais curtos que eu já a vi usar. Mal cobria a bunda dela. O decote era fundo e ela tinha um fino cinto branco em volta da cintura.
"O que você acha?" Ela perguntou com um sorriso tentador.
"Eu acho que você não está usando calcinha." Pisquei e a puxei para a pista.
"Bom, você está errado."
Minhas mãos foram para a cintura dela, ela estava de costas para mim. A música estava alta, a boate estava com uma forte essência de cigarro. Vi várias pessoas sentadas em mesas e cadeiras com drinks nas mãos. Senti as mãos dela em volta do meu pescoço e abaixei-me para tocar nossos lábios. Nos beijamos por um tempo antes dela se afastar e começar a dançar encostada em mim.
"Vou pegar alguma coisa pra beber." Ela disse e saiu em direção ao bar.
Sai da pista e sentei na primeira mesa vazia. Vi o John.
Acenei com a cabeça na direção dele, chamando-o.
"Jason. E aí, cara?" Ele sentou do meu lado.
"Tô aqui com a Vanessa." Eu disse, enquanto olhava pelo clube lotado.
"Então. Você tem certeza que não vai envolvê-la nisso? Eu vou beneficiá-la." John começou com o assunto que eu mais odeio conversar.
Bati com o punho na mesa e olhei-o diretamente nos olhos.
"John. Nós não vamos conversar sobre isso de novo. Ela não vai entrar nisso. Ela não faz parte disso. E nunca vai fazer." Eu disse austero antes de levantar para procurar pela Vanessa.
Eu estava fazendo meu caminho pela pista até ao bar, quando fui rudemente puxado para trás pelas costas.
"Oi. Dança comigo?" Uma garota que estava obviamente bêbada perguntou.
"Não." Estava tentando me largar das garras dela até eu a ver ficar na ponta dos pés e me beijar.
"Que porra é essa?" Puxei-a para trás.
"Dance comigo, sexy." Ela me puxou contra o corpo dela e começou a se esfregar em mim.
"Hey, eu tenho uma namorada. Encontre outra pessoa." Eu meio que fiquei parado lá, enquanto a bunda dela tocava partes do meu corpo que não deveriam ser tocadas se a pessoa que está recebendo o ato tem uma namorada e pode ser pego a qualquer momento.
"Jason! Que porra é essa?" Vanessa gritou.
Falando em namorada e em ser pego...
"Oi. Você deve ser a ex-namorada dele. Meu nome é Liz. E esse é o meu novo namorado." Ela puxou o meu braço e a distância entre a Vanessa e eu começou a aumentar.
Que. Porra. É. Essa. Essa roqueirinha acabou de me afastar da minha própria namorada! Puxei meu braço da mão dela e estava indo procurar a Vanessa quando vi-a beijando um cara na pista. As mãos dele estavam todas sobre ela, incluindo a bunda.
"Uhm. Essa é a minha garota, seu filho da puta!" Puxei-a para mim e soquei-o no rosto.
"Seu babaca, da última vez que eu chequei ela era solteira!" Ele gritou de volta.
"Desapareça, Jason. Volte para a sua vadiazinha." Vanessa segurou a mão dele e desapareceu na multidão.
Eu estava puto. Não, mais que puto. Mas eu sei que no final ela vai voltar para mim, sendo isso mais cedo ou mais tarde. Sentei em uma das cadeiras do bar e pedi o drink mais forte, engolindo-o de uma vez só e pedindo outro em seguida. Senti braços em volta do meu pescoço e pensei que fosse a Vanessa voltando para se desculpar. Puxei-a para o meu colo e fechei meus olhos para beijá-la. Quando abri-os de novo, os olhos que eu vi não eram os que eu custumava ver. Eu fui recebido por um par de olhos diferentes. Os daquela Liz.
"Ah, bebê. Você não tinha me dito que queria que eu dançasse no seu colo." Ela começou a mover os quadris.
"Não! Desculpe-me, eu não sabia que era você! Eu pensei que você fosse a minha namorada!"
"Bom, eu sou, bebê. Qual é o seu nome?" Ela me beijou nos lábios de novo.
Não beijei-a de volta. Essa garota estava completamente devastada. Tentei tirá-la do meu colo mas as suas pernas estavam firmemente presas em volta de mim. Vi Vanessa na porta da boate com o garoto de antes. Ah, não. Não comigo vendo.
Puxei a garota do meu colo e acho que ela caiu no chão ou alguma coisa parecida. Não olhei para trás enquanto corria em direção à porta.
"VANESSA!" Gritei quando o ar frio da noite atingiu o meu rosto.
"O QUÊ? Me deixe em paz!" Ela começou a andar mais rápido.
Pensei que ela estivesse indo para casa com o garoto até que eu a vi passando por ele e ele pegando uma carona com alguém desconhecido.
"Bebê! Espera!" Puxei-a pelo braço.
"Jason! Porra, você me traiu!" Ela me deu um tapa. Ouch.
***
Apareceu a Aparecida, olê olê olá! ALSDKJASLKDJALKSDJ n
Depois de 1 eternidade e + 1 minuto eu voltei! :)))))))
Então, eu ia postar mais cedo mas quando eu estava acabando de escrever o desgraçado do computador desligou sem salvar a história então eu tive que escrever a porra toda de novo. Desculpem-me.
Aproveitem :)
O que me surpreendeu foi o fato de que nós não tivemos nenhum dever de casa. Meu dia de sorte. Adivinhem! Jason vai conseguir alguma coisa hoje à noite.
"Passo na sua casa às 20h." Beijei-a nos lábios rapidamente e segui até ao meu locker.
"Claro." Ela sorriu e virou para pegar as suas coisas.
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Vesti uma skinny jeans preta e vans brancos. Estava com uma camisa gola-v vermelha e com um cordão de ouro. Meu cabelo estava perfeitamente e ao mesmo tempo bagunçadamente jogado para o lado direito. Passei o meu perfume preferido antes de pegar a minha jaqueta e sair pela porta da frente. Dirigi até a entrada da garagem da Vanessa e liguei para ela, avisando-a que eu estava lá.
"O que você tá usando?" Eu perguntei quando ela entrou no carro.
"Você vai ver." Ela apertou a jaqueta ainda mais forte em volta dela.
Tudo o que eu poderia dizer é que ela estava com um vestido curto. Muito curto. Sem leggins. O cabelo estava enrolado e a maquiagem estava forte, pelo menos na região dos olhos. Os cílios dela estavam extraordinários. Ela estava extraordinária. Estava dirigindo quando minha mão 'acidentalmente' caiu sobre a coxa dela.
"Vai dançar comigo essa noite?" Ela perguntou, com um sorriso nos lábios.
"Claro, bebê." Beijei a bochecha dela, aproveitando o sinal vermelho.
Minha mão estava acariciando a sua coxa enquanto nós conversavamos.
"Nós vamos ter que entrar escondido." Informei-a.
"Nós não vamos a uma boate normal hoje?" Ela perguntou com um olhar duvidoso.
"Não. Vamos em uma para maiores de 21." Pisquei.
Eu sei que lá as pessoas não são muito mais velhas do que a gente. Adolescentes como nós fazem isso o tempo todo. Você só tem que conhecer as pessoas certas. Nós chegamos e a porta da frente estava igual a um formigueiro, pessoas entrando e saindo o tempo todo.
"A porta traseira é por aqui." Puxei-a comigo.
Ela tirou a jaqueta e colocou no braço, exatamente como a minha estava. Vanessa estava vestindo um dos vestidos mais curtos que eu já a vi usar. Mal cobria a bunda dela. O decote era fundo e ela tinha um fino cinto branco em volta da cintura.
"O que você acha?" Ela perguntou com um sorriso tentador.
"Eu acho que você não está usando calcinha." Pisquei e a puxei para a pista.
"Bom, você está errado."
Minhas mãos foram para a cintura dela, ela estava de costas para mim. A música estava alta, a boate estava com uma forte essência de cigarro. Vi várias pessoas sentadas em mesas e cadeiras com drinks nas mãos. Senti as mãos dela em volta do meu pescoço e abaixei-me para tocar nossos lábios. Nos beijamos por um tempo antes dela se afastar e começar a dançar encostada em mim.
"Vou pegar alguma coisa pra beber." Ela disse e saiu em direção ao bar.
Sai da pista e sentei na primeira mesa vazia. Vi o John.
Acenei com a cabeça na direção dele, chamando-o.
"Jason. E aí, cara?" Ele sentou do meu lado.
"Tô aqui com a Vanessa." Eu disse, enquanto olhava pelo clube lotado.
"Então. Você tem certeza que não vai envolvê-la nisso? Eu vou beneficiá-la." John começou com o assunto que eu mais odeio conversar.
Bati com o punho na mesa e olhei-o diretamente nos olhos.
"John. Nós não vamos conversar sobre isso de novo. Ela não vai entrar nisso. Ela não faz parte disso. E nunca vai fazer." Eu disse austero antes de levantar para procurar pela Vanessa.
Eu estava fazendo meu caminho pela pista até ao bar, quando fui rudemente puxado para trás pelas costas.
"Oi. Dança comigo?" Uma garota que estava obviamente bêbada perguntou.
"Não." Estava tentando me largar das garras dela até eu a ver ficar na ponta dos pés e me beijar.
"Que porra é essa?" Puxei-a para trás.
"Dance comigo, sexy." Ela me puxou contra o corpo dela e começou a se esfregar em mim.
"Hey, eu tenho uma namorada. Encontre outra pessoa." Eu meio que fiquei parado lá, enquanto a bunda dela tocava partes do meu corpo que não deveriam ser tocadas se a pessoa que está recebendo o ato tem uma namorada e pode ser pego a qualquer momento.
"Jason! Que porra é essa?" Vanessa gritou.
Falando em namorada e em ser pego...
"Oi. Você deve ser a ex-namorada dele. Meu nome é Liz. E esse é o meu novo namorado." Ela puxou o meu braço e a distância entre a Vanessa e eu começou a aumentar.
Que. Porra. É. Essa. Essa roqueirinha acabou de me afastar da minha própria namorada! Puxei meu braço da mão dela e estava indo procurar a Vanessa quando vi-a beijando um cara na pista. As mãos dele estavam todas sobre ela, incluindo a bunda.
"Uhm. Essa é a minha garota, seu filho da puta!" Puxei-a para mim e soquei-o no rosto.
"Seu babaca, da última vez que eu chequei ela era solteira!" Ele gritou de volta.
"Desapareça, Jason. Volte para a sua vadiazinha." Vanessa segurou a mão dele e desapareceu na multidão.
Eu estava puto. Não, mais que puto. Mas eu sei que no final ela vai voltar para mim, sendo isso mais cedo ou mais tarde. Sentei em uma das cadeiras do bar e pedi o drink mais forte, engolindo-o de uma vez só e pedindo outro em seguida. Senti braços em volta do meu pescoço e pensei que fosse a Vanessa voltando para se desculpar. Puxei-a para o meu colo e fechei meus olhos para beijá-la. Quando abri-os de novo, os olhos que eu vi não eram os que eu custumava ver. Eu fui recebido por um par de olhos diferentes. Os daquela Liz.
"Ah, bebê. Você não tinha me dito que queria que eu dançasse no seu colo." Ela começou a mover os quadris.
"Não! Desculpe-me, eu não sabia que era você! Eu pensei que você fosse a minha namorada!"
"Bom, eu sou, bebê. Qual é o seu nome?" Ela me beijou nos lábios de novo.
Não beijei-a de volta. Essa garota estava completamente devastada. Tentei tirá-la do meu colo mas as suas pernas estavam firmemente presas em volta de mim. Vi Vanessa na porta da boate com o garoto de antes. Ah, não. Não comigo vendo.
Puxei a garota do meu colo e acho que ela caiu no chão ou alguma coisa parecida. Não olhei para trás enquanto corria em direção à porta.
"VANESSA!" Gritei quando o ar frio da noite atingiu o meu rosto.
"O QUÊ? Me deixe em paz!" Ela começou a andar mais rápido.
Pensei que ela estivesse indo para casa com o garoto até que eu a vi passando por ele e ele pegando uma carona com alguém desconhecido.
"Bebê! Espera!" Puxei-a pelo braço.
"Jason! Porra, você me traiu!" Ela me deu um tapa. Ouch.
***
Apareceu a Aparecida, olê olê olá! ALSDKJASLKDJALKSDJ n
Depois de 1 eternidade e + 1 minuto eu voltei! :)))))))
Então, eu ia postar mais cedo mas quando eu estava acabando de escrever o desgraçado do computador desligou sem salvar a história então eu tive que escrever a porra toda de novo. Desculpem-me.
Aproveitem :)
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Você é o que você come - 23° capítulo
Ponto de vista do Jason:
Já se passou, pelo menos, um mês daquela traumatizante situação em que a Vanessa foi colocada. Ela está mais cuidadosa e mantêm a guarda, o que significa que está mais difícil pra eu entrar nas calças dela agora, se é que me entende. O máximo que nós fizemos foi beijar e ela me masturbou uma ou duas vezes. É isso. Ela parava na mesma hora que me sentia ficar excitado quando nós nos pegávamos ou brincávamos.
"Oi, bebê." Passei meus braços em volta da cintura dela por trás, enquanto ela estava no locker pegando seus livros para o próximo período.
"Bom dia, delícia." Ela respondeu e virou o rosto para me dar um selinho.
"Quer saber o que eu fiz noite passada?" Sussurei na orelha dela.
"Hm?"
"Já que você está me torturando, eu tive que... mhn, pegar a primeira prostituta que eu vi na esquina." Merda, não. Eu tenho mais classe do que apenas fuder qualquer uma.
"Dá licença? Jason, é melhor você não estar falando sério." Ela me encarou com um rosto inexpressivo.
"Haha, você sabe que eu estou, bebê. Meu pênis é só seu." Beijei-a no pescoço, pressionando-a contra o locker.
"Para a sala, vocês dois." A diretora passou e disse sem tirar o olho do papel que estava na mão dela.
"Estragou a diversão." Murmurei quando vi-a se afastar.
"Melhor irmos para a sala."
Aula. Estúpida e tediosa. Ela prestou atenção como sempre. Eu fiquei sentado, olhando em volta da sala a maioria do tempo. Não tinha nada de interessante no que o professor estava ensinando que merecesse a minha atenção. Do canto do olho vi Vanessa deixar sua caneta cair.
"Eu pego." Levantei e peguei a caneta, como o cavalheiro que eu sempre fui por ela.
Nunca forcei-a a transar, nem a nada. Eu a respeito. Se ela quiser, nós transamos. Se ela não quiser, bom, o problema é meu de cuidar de mim mesmo.
"Obrigada." Vanessa continuou a fazer suas anotações.
Finalmente! Aula de culinária. Eu realmente gosto dessa aula, você se diverte e ainda come! Eu não sou nenhum idiota que passou a infância na frenta da tv jogando COD (Call of duty) e vivi de miojo. Eu sei cozinhar para mim mesmo. Aliás, eu tenho feito isso desde quando eu era pequeno. Meu pai nunca cozinhou. Tem pouco tempo que ele resolveu mudar de vida, tentando largar o vício do álcool.
Todos nós tivemos que colocar o avental e começamos a cozinhar. Nos dividimos em pares e começamos o trabalho.
"Jason, pega as frutas por favor?" Ela me deu uma tigela pra eu colocar tudo ali dentro.
Nós iriamos fazer torrada francesa (rabanada) e para sobremesa, smoothie (tipo uma vitamina). Nos dias que nós temos aula de culinária ninguém almoça, já que depois do horário do almoço vem essa aula.
Lavei e cortei todas as frutas em pedaços para fazer o smoothie e separei algumas para a torrada numa outra tigela. A Vanessa estava em frente ao fogão, preparando as coisas. Cheguei por trás dela e coloquei os meus braços em volta da sua cintura.
"Que cheiro bom!"
"Estão todos com o mesmo cheiro." Ela riu.
"O seu cheira melhor." Respirei seu perfume fraco.
"Bom, obrigada?" Ela disse, não tirando os olhos do fogão.
Comecei a dar leves beijos no seu pescoço. Estava pouco me fudendo para quem estava olhando. Eu quero beijar meu bebê, eu vou beijar meu bebê.
"McCann! Deixe-a cozinhar!"
Joguei meu cabelo e me afastei. Estava do seu lado observando-a cozinhar. Que professora chata. Como se ela fosse queimar a comida ou alguma coisa parecida. Eu não vou tão longe assim numa sala de aula... não com gente perto, pelo menos.
"Pratos, por favor."
"Qualquer coisa por você." Sorri e peguei dois pratos.
Misturei os smoothies com a supervisão dela.
"ACABAMOS!" Ela gritou para a professora que estava do outro lado da sala.
"Bom trabalho, como sempre. McCann, pontos a menos por distração hoje. A regra mais importante é não distrair uma pessoa enquanto ela estiver cozinhando."
"Eu pensei que a regra mais importante era lavar as mãos?" Inclinei minha cabeça pro lado, com um olhar inocente no rosto.
"Não se faça de espertinho comigo."
"Alguém acordou puta hoje." Disse direto na cara dela.
"MCCANN! FORA-"
"Ele está areependido! Diga que você está arrependido!" Vanessa olhou para mim.
Virei minha atenção para ela. Seu olhar estava sério e os olhos arregalados. Sustentei o olhar, avisando-a que ia defender as minhas razões. Ela sabe que não pode mandar em mim, mas a parte 'mãe' de dentro dela tenta.
"Me desculpe pelo comportamento dele. Isso não irá acontecer de novo." Ela desistiu e disse para a professora.
"Você tem sorte de ela estar aqui."
"Eu já tive problemas em ir para a diretoria antes? Não, eu tenho minha própria cadeira lá." Essa filha da puta estava me irritando seriamente.
"MCCANN! DIRETORIA! AGORA!" Ela rugiu e pude ver seu rosto ficando vermelho. Ela tinha um dedo na frente do rosto da Vanessa, calando-a para que ela não pudesse me defender de novo.
"Primeiro de tudo, você não me assusta. Segundo, nunca mais coloque o dedo na cara da minha garota e tente calá-la de novo." Puxei a mão dela, que ainda estava no mesmo lugar.
Ela ia falar alguma coisa quando eu a cortei.
"Ah, olha! Você gosta quando eu te calo com o meu dedo?" Coloquei o meu dedo médio em frente ao rosto dela.
Tirei o avental que todos nós éramos obrigados a usar na aula de culinária e joguei nela antes de sair com todos os olhares virados para mim.
"Ele está voltando a ser como era antes." Ouvi alguém sussurrar.
"É porque se ele for mandando pra lá agora, não vai afetar o histórico escolar da Vanessa mais."
Encarei-os antes de sair e eles imediatamente calaram a boca e voltaram ao trabalho. Foda-se, eu não ligo mais em ser mandando pra diretoria mais. Antes eu tentava manter o controle já que a diretora fez o acordo com a Vanessa de que se ela me deixasse fora de problemas por um mês inteiro de detenção que nós tinhamos, isso não iria sujar o histórico escolar dela.
"Eaê! Sentiu minha falta?" Entrei pela porta que estava aberta e me joguei na minha cadeira.
"Você só pode estar brincando. ESSA É A PRIMEIRA SEMANA DEPOIS DA DETENÇÃO TER ACABADO E VOCÊ JÁ ESTÁ AQUI?"
"Bom, senti falta da minha cadeira." Acariciei o braço de madeira da cadeira.
"Jason. Eu vou ter que te punir de novo?"
"Você quer mais tempo comigo?" Pisquei para ela.
"Meu Deus. Alguém ajude esse menino! FORA! Eu não tenho tempo para isso! Vá incomodar a sua namorada." Ela apontou para a porta.
"Com prazer." Levantei-me e voltei para a sala, vi Vanessa comendo com outro grupo.
"A diretora me mandou de volta." Disse sorrindo para a professora. É, pode me chamar de sínico.
Ela olhou para mim uma vez e depois voltou a trabalhar nos seus papéis. Peguei uma cadeira e meu prato antes de seguir para aonde Vanessa estava.
"Eaê." Cumprimentei-os.
"O que aconteceu?" Uma menina perguntou.
"Ela me mandou de volta." Respondi antes de dar uma mordida.
Vanessa engasgou com a comida, junto com outro menino de outro grupo e me olharam com olhos arregalados.
"Ela te mandou de volta?!" Os dois gritaram.
"Aham. Ela disse que não tinha tempo. Só deu tempo de sentar na minha cadeira." Fingi estar ferido.
"Você tem uma cadeira lá?" A garota disse um pouco alto demais, surpresa.
Ela deve ser nova. Olhei para o garoto e o dei um olhar de explique-quem-eu-sou-para-essa-pobre-garota.
"Apenas não mexa com ele." Ele disse antes de voltar a atenção para a comida.
"Ou ela." Ele acrescentou, apontando para Vanessa.
"Cadê o meu smoothie?" Perguntei-a procurando em volta.
"Ela pegou quando você saiu." Vanessa apontou com o garfo para a professora que estava atrás da mesa dela, no outro lado da sala.
"Filha da puta." Eu disse alto, pouco me fudendo.
"Toma um pouco do meu." Ela empurrou o copo na minha direção.
"Obrigada." Provei um pouco.
A aula acabou e nós andamos até o locker dela, já que era mais perto.
"Bebê, posso deixar a minha caneta aqui?" Perguntei.
Para aula de culinária nós normalmente não fazemos atividades de envolvam caneta e papel, então eu só tinha uma caneta comigo. Eu não queria carregá-la comigo até a próxima aula. Poupa o tempo de ir até o meu, de qualquer maneira.
"Aham. Coloca aqui."
"Quer ir em uma boate hoje?"
"Dançar?"
"Não, nadar." Eu disse sarcástico.
"Por quê?"
"Eu quero dançar com você." Pisquei para ela.
"Talvez. Se não passarem nenhum dever de casa nas próximas aulas..."
Com certeza o professor da próxima aula vai passar dever. Temos espanhol e matemática. Esses professores sempre passam dever casa. Vão pra puta que pariu.
"Certo." Desisti.
---
Hm, oi? ~podem me mataaaaar já~
Me desculpem por favor, eu tenho esquecido de responder os comentários! Agora que eu lembrei disso. É que eu fico tão animada pra vocês lerem o capítulo logo que eu acabo esquecendo. Sério, não é de propósito.
Resposta para o 21° comentário: Meu amor, me desculpa. Eu juro que não espero pela quantidade de comentários para postar, eu só não tenho tempo. Eu não ligo pra comentários, não é que eu não goste, eu amo, mas você pode ver que eu nunca pedi um certo número. Eu deixo isso pra vocês decidirem se eu mereço ou não. Estou aqui pra vocês julgarem a história. Se acharem boa, ótimo. Se não, eu não posso obrigar vocês a gostar e comentar. Se não tiver nenhum comentário e eu tiver tempo pra postar, pode ter certeza que eu postarei. Contanto que vocês estejam gostando, nada mais importa. Eu só acho que o comentário é uma forma de vocês me mostrarem isso.
Se vocês não quiserem mais comentar, eu posso fazer aquele negocinho de enquete e colocar no blog, dai é só vocês votarem. Mais prático pra vocês?
Já se passou, pelo menos, um mês daquela traumatizante situação em que a Vanessa foi colocada. Ela está mais cuidadosa e mantêm a guarda, o que significa que está mais difícil pra eu entrar nas calças dela agora, se é que me entende. O máximo que nós fizemos foi beijar e ela me masturbou uma ou duas vezes. É isso. Ela parava na mesma hora que me sentia ficar excitado quando nós nos pegávamos ou brincávamos.
"Oi, bebê." Passei meus braços em volta da cintura dela por trás, enquanto ela estava no locker pegando seus livros para o próximo período.
"Bom dia, delícia." Ela respondeu e virou o rosto para me dar um selinho.
"Quer saber o que eu fiz noite passada?" Sussurei na orelha dela.
"Hm?"
"Já que você está me torturando, eu tive que... mhn, pegar a primeira prostituta que eu vi na esquina." Merda, não. Eu tenho mais classe do que apenas fuder qualquer uma.
"Dá licença? Jason, é melhor você não estar falando sério." Ela me encarou com um rosto inexpressivo.
"Haha, você sabe que eu estou, bebê. Meu pênis é só seu." Beijei-a no pescoço, pressionando-a contra o locker.
"Para a sala, vocês dois." A diretora passou e disse sem tirar o olho do papel que estava na mão dela.
"Estragou a diversão." Murmurei quando vi-a se afastar.
"Melhor irmos para a sala."
Aula. Estúpida e tediosa. Ela prestou atenção como sempre. Eu fiquei sentado, olhando em volta da sala a maioria do tempo. Não tinha nada de interessante no que o professor estava ensinando que merecesse a minha atenção. Do canto do olho vi Vanessa deixar sua caneta cair.
"Eu pego." Levantei e peguei a caneta, como o cavalheiro que eu sempre fui por ela.
Nunca forcei-a a transar, nem a nada. Eu a respeito. Se ela quiser, nós transamos. Se ela não quiser, bom, o problema é meu de cuidar de mim mesmo.
"Obrigada." Vanessa continuou a fazer suas anotações.
Finalmente! Aula de culinária. Eu realmente gosto dessa aula, você se diverte e ainda come! Eu não sou nenhum idiota que passou a infância na frenta da tv jogando COD (Call of duty) e vivi de miojo. Eu sei cozinhar para mim mesmo. Aliás, eu tenho feito isso desde quando eu era pequeno. Meu pai nunca cozinhou. Tem pouco tempo que ele resolveu mudar de vida, tentando largar o vício do álcool.
Todos nós tivemos que colocar o avental e começamos a cozinhar. Nos dividimos em pares e começamos o trabalho.
"Jason, pega as frutas por favor?" Ela me deu uma tigela pra eu colocar tudo ali dentro.
Nós iriamos fazer torrada francesa (rabanada) e para sobremesa, smoothie (tipo uma vitamina). Nos dias que nós temos aula de culinária ninguém almoça, já que depois do horário do almoço vem essa aula.
Lavei e cortei todas as frutas em pedaços para fazer o smoothie e separei algumas para a torrada numa outra tigela. A Vanessa estava em frente ao fogão, preparando as coisas. Cheguei por trás dela e coloquei os meus braços em volta da sua cintura.
"Que cheiro bom!"
"Estão todos com o mesmo cheiro." Ela riu.
"O seu cheira melhor." Respirei seu perfume fraco.
"Bom, obrigada?" Ela disse, não tirando os olhos do fogão.
Comecei a dar leves beijos no seu pescoço. Estava pouco me fudendo para quem estava olhando. Eu quero beijar meu bebê, eu vou beijar meu bebê.
"McCann! Deixe-a cozinhar!"
Joguei meu cabelo e me afastei. Estava do seu lado observando-a cozinhar. Que professora chata. Como se ela fosse queimar a comida ou alguma coisa parecida. Eu não vou tão longe assim numa sala de aula... não com gente perto, pelo menos.
"Pratos, por favor."
"Qualquer coisa por você." Sorri e peguei dois pratos.
Misturei os smoothies com a supervisão dela.
"ACABAMOS!" Ela gritou para a professora que estava do outro lado da sala.
"Bom trabalho, como sempre. McCann, pontos a menos por distração hoje. A regra mais importante é não distrair uma pessoa enquanto ela estiver cozinhando."
"Eu pensei que a regra mais importante era lavar as mãos?" Inclinei minha cabeça pro lado, com um olhar inocente no rosto.
"Não se faça de espertinho comigo."
"Alguém acordou puta hoje." Disse direto na cara dela.
"MCCANN! FORA-"
"Ele está areependido! Diga que você está arrependido!" Vanessa olhou para mim.
Virei minha atenção para ela. Seu olhar estava sério e os olhos arregalados. Sustentei o olhar, avisando-a que ia defender as minhas razões. Ela sabe que não pode mandar em mim, mas a parte 'mãe' de dentro dela tenta.
"Me desculpe pelo comportamento dele. Isso não irá acontecer de novo." Ela desistiu e disse para a professora.
"Você tem sorte de ela estar aqui."
"Eu já tive problemas em ir para a diretoria antes? Não, eu tenho minha própria cadeira lá." Essa filha da puta estava me irritando seriamente.
"MCCANN! DIRETORIA! AGORA!" Ela rugiu e pude ver seu rosto ficando vermelho. Ela tinha um dedo na frente do rosto da Vanessa, calando-a para que ela não pudesse me defender de novo.
"Primeiro de tudo, você não me assusta. Segundo, nunca mais coloque o dedo na cara da minha garota e tente calá-la de novo." Puxei a mão dela, que ainda estava no mesmo lugar.
Ela ia falar alguma coisa quando eu a cortei.
"Ah, olha! Você gosta quando eu te calo com o meu dedo?" Coloquei o meu dedo médio em frente ao rosto dela.
Tirei o avental que todos nós éramos obrigados a usar na aula de culinária e joguei nela antes de sair com todos os olhares virados para mim.
"Ele está voltando a ser como era antes." Ouvi alguém sussurrar.
"É porque se ele for mandando pra lá agora, não vai afetar o histórico escolar da Vanessa mais."
Encarei-os antes de sair e eles imediatamente calaram a boca e voltaram ao trabalho. Foda-se, eu não ligo mais em ser mandando pra diretoria mais. Antes eu tentava manter o controle já que a diretora fez o acordo com a Vanessa de que se ela me deixasse fora de problemas por um mês inteiro de detenção que nós tinhamos, isso não iria sujar o histórico escolar dela.
"Eaê! Sentiu minha falta?" Entrei pela porta que estava aberta e me joguei na minha cadeira.
"Você só pode estar brincando. ESSA É A PRIMEIRA SEMANA DEPOIS DA DETENÇÃO TER ACABADO E VOCÊ JÁ ESTÁ AQUI?"
"Bom, senti falta da minha cadeira." Acariciei o braço de madeira da cadeira.
"Jason. Eu vou ter que te punir de novo?"
"Você quer mais tempo comigo?" Pisquei para ela.
"Meu Deus. Alguém ajude esse menino! FORA! Eu não tenho tempo para isso! Vá incomodar a sua namorada." Ela apontou para a porta.
"Com prazer." Levantei-me e voltei para a sala, vi Vanessa comendo com outro grupo.
"A diretora me mandou de volta." Disse sorrindo para a professora. É, pode me chamar de sínico.
Ela olhou para mim uma vez e depois voltou a trabalhar nos seus papéis. Peguei uma cadeira e meu prato antes de seguir para aonde Vanessa estava.
"Eaê." Cumprimentei-os.
"O que aconteceu?" Uma menina perguntou.
"Ela me mandou de volta." Respondi antes de dar uma mordida.
Vanessa engasgou com a comida, junto com outro menino de outro grupo e me olharam com olhos arregalados.
"Ela te mandou de volta?!" Os dois gritaram.
"Aham. Ela disse que não tinha tempo. Só deu tempo de sentar na minha cadeira." Fingi estar ferido.
"Você tem uma cadeira lá?" A garota disse um pouco alto demais, surpresa.
Ela deve ser nova. Olhei para o garoto e o dei um olhar de explique-quem-eu-sou-para-essa-pobre-garota.
"Apenas não mexa com ele." Ele disse antes de voltar a atenção para a comida.
"Ou ela." Ele acrescentou, apontando para Vanessa.
"Cadê o meu smoothie?" Perguntei-a procurando em volta.
"Ela pegou quando você saiu." Vanessa apontou com o garfo para a professora que estava atrás da mesa dela, no outro lado da sala.
"Filha da puta." Eu disse alto, pouco me fudendo.
"Toma um pouco do meu." Ela empurrou o copo na minha direção.
"Obrigada." Provei um pouco.
A aula acabou e nós andamos até o locker dela, já que era mais perto.
"Bebê, posso deixar a minha caneta aqui?" Perguntei.
Para aula de culinária nós normalmente não fazemos atividades de envolvam caneta e papel, então eu só tinha uma caneta comigo. Eu não queria carregá-la comigo até a próxima aula. Poupa o tempo de ir até o meu, de qualquer maneira.
"Aham. Coloca aqui."
"Quer ir em uma boate hoje?"
"Dançar?"
"Não, nadar." Eu disse sarcástico.
"Por quê?"
"Eu quero dançar com você." Pisquei para ela.
"Talvez. Se não passarem nenhum dever de casa nas próximas aulas..."
Com certeza o professor da próxima aula vai passar dever. Temos espanhol e matemática. Esses professores sempre passam dever casa. Vão pra puta que pariu.
"Certo." Desisti.
---
Hm, oi? ~podem me mataaaaar já~
Me desculpem por favor, eu tenho esquecido de responder os comentários! Agora que eu lembrei disso. É que eu fico tão animada pra vocês lerem o capítulo logo que eu acabo esquecendo. Sério, não é de propósito.
Resposta para o 21° comentário: Meu amor, me desculpa. Eu juro que não espero pela quantidade de comentários para postar, eu só não tenho tempo. Eu não ligo pra comentários, não é que eu não goste, eu amo, mas você pode ver que eu nunca pedi um certo número. Eu deixo isso pra vocês decidirem se eu mereço ou não. Estou aqui pra vocês julgarem a história. Se acharem boa, ótimo. Se não, eu não posso obrigar vocês a gostar e comentar. Se não tiver nenhum comentário e eu tiver tempo pra postar, pode ter certeza que eu postarei. Contanto que vocês estejam gostando, nada mais importa. Eu só acho que o comentário é uma forma de vocês me mostrarem isso.
Se vocês não quiserem mais comentar, eu posso fazer aquele negocinho de enquete e colocar no blog, dai é só vocês votarem. Mais prático pra vocês?
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Você é o que você come - 22° capítulo
Ponto de vista do Jason:
Levei-a de volta para o meu quarto. Deitei-a delicadamente na cama e peguei um cobertor mais grosso para cobrir seu corpo. Vanessa não se mecheu, continuou dormindo. Ela parecia cansada pra cacete. Eu ainda não consigo acreditar que eu deixei isso acontecer. E será que alguém por favor pode me explicar como o Cole conseguiu pegá-la? Nós estavamos em uma porra de uma escola, pelo amor de Deus! Eu não aguentava mais. Precisava de ar fresco. Escrevi uma nota dizendo que eu ia sair para comprar comida. Não iria demorar muito. Dirigi até um restaurante chinês e comprei-nos o jantar. Quando eu voltei, vi Vanessa deitada no sofá, vendo tv. Ela estava segurando tão forte o celular que as pontas dos seus dedos estavam brancas.
"Oi." Vi-a pular.
"Ah, é você. Oi." Ela respondeu fracamente antes de se levantar.
"Sim." Ela se aproximou e colocou os braços em volta de mim.
"Senti sua falta... pensei que não voltaria." Essa frase não passou de um murmúrio.
"Por que eu não voltaria? Eu disse que iria voltar. Trouxe comida, se você estiver com fome."
"Obrigada." Coloquei meus braços em volta dela e guiei-a de volta para o sofá.
Assistimos tv e comemos em silêncio.
"Biscoito da sorte?" Dei-lhe um.
"Obrigada. Você acredita nisso?" Ela perguntou enquanto abria.
"Não. É besteira."
"Por que você não acredita?"
"Por quê? Você acredita em vampiros também?"
"O Edward é atraente."
"Ah, que ótimo! Você gosta de Justin Bieber E Crepúsculo? Típica adolescente."
"O quê? Deve ter alguma coisa que você gosta que garotos normais também gostam." Ela riu.
Isso levantou o meu humor instantaneamente. Eu não pensei que ela iria rir em tempos como esses.
"Uhn. Não."
"Agora, ISSO é besteira." Ela apontou para mim.
Nós dois rimos.
"Vou te levar para casa." Ofereci.
"Obrigada." Ela sorriu.
Notei que ela ainda estava com a blusa de gola v e os jeans de antes.
"Aonde está a sua jaqueta?"
"Na escola."
"Como você chegou aqui? Você estava na escola. Eles não podiam simplesmente parar lá e te pegar sem ninguém ver."
"Não. Eles me enganaram."
"Como?"
"Recebi uma mensagem dizendo para abrir a porta dos fundos. A pessoa se apresentou como o John. Eu fui dar uma olhada. Quando abri a porta, colocaram um saco na minha cabeça e eu fui nocauteada."
"Bastardos." Murmurei entre uma respiração e outra.
"Nunca mais vou fazer isso de novo." Ela riu.
"É. Olha no que isso deu."
Parei na entrada da garagem da casa dela.
"Obrigada, Jason." Ela lançou-me um sorriso antes de virar-se para abrir a porta do carro.
"Vanessa! Espere." Chamei-a de volta.
"Sim?" Ela tinha uma expressão curiosa no rosto.
"Boa noite." Inclinei-me e beijei sua bochecha levemente.
"Obrigada por tudo, Jason. Bons sonhos." Ela retornou a ação, mas nos lábios dessa vez.
Esperei até ela abrir a porta e entrar em casa em segurança e depois dirigi até a minha.
"Jason. Aonde você estava?"
"Deixei uma amiga em casa." Respondi para o meu pai, que estava na sala de estar.
"Ah! Sua namorada?"
"Não."
"Você tem que trazê-la aqui em casa para que eu possa finalmente conhecê-la."
"O que você quiser, velho." Sorri.
"Ei! Eu não sou velho."
"Com certeza você não é." Disse com um tom sarcástico, mas brincando.
"Quer jogar paint ball com os meus amigos semana que vem?"
"Verei." Respondi e depois subi as escadas para tomar banho.
"VOCÊ SABE QUE VOCÊ ADORA JOGAR PAINT BALL!" Ouvi-o gritar da sala de estar.
Pai. Às vezes eu me pergunto se ele é mesmo a mesma pessoa. Em um minuto brigamos, no outro somos amigos como agora. Talvez essa era a conexão que minha mãe estava falando? Espera. Vou devagar com isso. Eu não sou amigo de ninguém. Não confio em ninguém. Nem mesmo no John. Esse desgraçado foi totalmente responsável pelo o que aconteceu hoje. Eu não sei o quanto nem o que ele fez, mas ele teve certamente uma parcela de culpa. E grande.
Tomei um banho rápido e me enfiei debaixo dos cobertores. Minha confortável cama. Estiquei meus braços e pernas antes de fechar os olhos e deixar o sono assumir-me.
Beep.
Que porra é essa? Quem manda mensagem à essa hora, tendo escola hoje? Peguei o celular na mesa de cabeceira e olhei para a tela brilhante, no ínicio não enxergando nada.
"Oi. Você ainda está acordado?" Da Vanessa.
"Agora estou." Respondi a mensagem e coloquei o telefone em cima do lençol que estava cobrindo a minha barriga, fechando os olhos de novo.
Beep.
"Estou com medo..."
"De quê?"
"Não sei, só não consigo dormir."
"Apenas... durma."
"Você está dormindo?"
Essa garota é retardada? Eu estou falando com ela, não estou? Olhei a hora, eram 2:30 da manhã.
"Sim. Estava até agora."
"Ah, me desculpa. Esqueça então, volte a dormir."
"Não, tudo bem. Minha garota precisa de mim. Quer que eu vá até aí?"
"Não. Você precisa dormir. Eu devo cair no sono daqui a pouco."
"Abra a sua janela em 10 minutos." Mandei a mensagem e levantei.
As coisas que eu faço por essa garota... Peguei a minha calça e enfiei as minhas pernas dentro. Eu estava meio que dormindo e me vestindo ao mesmo tempo. Bocejei e peguei a primeira camisa que vi pela frente. Peguei meu casaco e andei até a casa dela. Cheguei lá e subi a escada que tinha do lado da casa dela e quase escorreguei. Finalmente entrei no quarto sem quebrar nenhum osso.
"Eu não acredito que você veio!" Ela me abraçou apertado.
"É. Bom, você precisava de mim."
"Mas mesmo assim!"
"Podemos apenas ir dormir? Estou muito cansado para sexo."
"Eu não te chamei aqui para isso!"
"Ah, eu sei que você chamou. De manhã, tá?" Pisquei para ela antes de tirar a minha calça.
"Pensei que você estava cansado demais para transar?" Ela colocou a mão na cintura e levantou as sobrancelhas.
"De manhã. Eu vou te pegar de manhã. É desconfortável dormir de jeans." Comentei antes de tirar a camisa também.
"Agora, venha aqui." Puxei-a para a cama, depois de me deitar.
Eu estava só de boxer e ela estava de pijama. Passei meu braço em volta dela e ela se aninhou ao meu lado. Adormecemos assim.
***
Heyyy? LKAJDLAKJDAKLJDAKJSD gentennnnnnnnnnnnn não consigo expressar a minha felicidade em palavras AKLJDALKJDALKSJDAD quem um dia imaginou que eu ia conseguir 50 (cinquenta) -c i n q u e n t a - (5x10) [2x25] comentários em um (1) [u-m] só capítulo? Eu não. OBRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRIGADA, MESMO. De coração.
Desculpem-me pela ridícula demora.
Hm. E o que será que acontece amanhã de manhã? *pisk* KJADLKJASLKDJAKJDS BEIJO NO CORE, GALERÊ!
Levei-a de volta para o meu quarto. Deitei-a delicadamente na cama e peguei um cobertor mais grosso para cobrir seu corpo. Vanessa não se mecheu, continuou dormindo. Ela parecia cansada pra cacete. Eu ainda não consigo acreditar que eu deixei isso acontecer. E será que alguém por favor pode me explicar como o Cole conseguiu pegá-la? Nós estavamos em uma porra de uma escola, pelo amor de Deus! Eu não aguentava mais. Precisava de ar fresco. Escrevi uma nota dizendo que eu ia sair para comprar comida. Não iria demorar muito. Dirigi até um restaurante chinês e comprei-nos o jantar. Quando eu voltei, vi Vanessa deitada no sofá, vendo tv. Ela estava segurando tão forte o celular que as pontas dos seus dedos estavam brancas.
"Oi." Vi-a pular.
"Ah, é você. Oi." Ela respondeu fracamente antes de se levantar.
"Sim." Ela se aproximou e colocou os braços em volta de mim.
"Senti sua falta... pensei que não voltaria." Essa frase não passou de um murmúrio.
"Por que eu não voltaria? Eu disse que iria voltar. Trouxe comida, se você estiver com fome."
"Obrigada." Coloquei meus braços em volta dela e guiei-a de volta para o sofá.
Assistimos tv e comemos em silêncio.
"Biscoito da sorte?" Dei-lhe um.
"Obrigada. Você acredita nisso?" Ela perguntou enquanto abria.
"Não. É besteira."
"Por que você não acredita?"
"Por quê? Você acredita em vampiros também?"
"O Edward é atraente."
"Ah, que ótimo! Você gosta de Justin Bieber E Crepúsculo? Típica adolescente."
"O quê? Deve ter alguma coisa que você gosta que garotos normais também gostam." Ela riu.
Isso levantou o meu humor instantaneamente. Eu não pensei que ela iria rir em tempos como esses.
"Uhn. Não."
"Agora, ISSO é besteira." Ela apontou para mim.
Nós dois rimos.
"Vou te levar para casa." Ofereci.
"Obrigada." Ela sorriu.
Notei que ela ainda estava com a blusa de gola v e os jeans de antes.
"Aonde está a sua jaqueta?"
"Na escola."
"Como você chegou aqui? Você estava na escola. Eles não podiam simplesmente parar lá e te pegar sem ninguém ver."
"Não. Eles me enganaram."
"Como?"
"Recebi uma mensagem dizendo para abrir a porta dos fundos. A pessoa se apresentou como o John. Eu fui dar uma olhada. Quando abri a porta, colocaram um saco na minha cabeça e eu fui nocauteada."
"Bastardos." Murmurei entre uma respiração e outra.
"Nunca mais vou fazer isso de novo." Ela riu.
"É. Olha no que isso deu."
Parei na entrada da garagem da casa dela.
"Obrigada, Jason." Ela lançou-me um sorriso antes de virar-se para abrir a porta do carro.
"Vanessa! Espere." Chamei-a de volta.
"Sim?" Ela tinha uma expressão curiosa no rosto.
"Boa noite." Inclinei-me e beijei sua bochecha levemente.
"Obrigada por tudo, Jason. Bons sonhos." Ela retornou a ação, mas nos lábios dessa vez.
Esperei até ela abrir a porta e entrar em casa em segurança e depois dirigi até a minha.
"Jason. Aonde você estava?"
"Deixei uma amiga em casa." Respondi para o meu pai, que estava na sala de estar.
"Ah! Sua namorada?"
"Não."
"Você tem que trazê-la aqui em casa para que eu possa finalmente conhecê-la."
"O que você quiser, velho." Sorri.
"Ei! Eu não sou velho."
"Com certeza você não é." Disse com um tom sarcástico, mas brincando.
"Quer jogar paint ball com os meus amigos semana que vem?"
"Verei." Respondi e depois subi as escadas para tomar banho.
"VOCÊ SABE QUE VOCÊ ADORA JOGAR PAINT BALL!" Ouvi-o gritar da sala de estar.
Pai. Às vezes eu me pergunto se ele é mesmo a mesma pessoa. Em um minuto brigamos, no outro somos amigos como agora. Talvez essa era a conexão que minha mãe estava falando? Espera. Vou devagar com isso. Eu não sou amigo de ninguém. Não confio em ninguém. Nem mesmo no John. Esse desgraçado foi totalmente responsável pelo o que aconteceu hoje. Eu não sei o quanto nem o que ele fez, mas ele teve certamente uma parcela de culpa. E grande.
Tomei um banho rápido e me enfiei debaixo dos cobertores. Minha confortável cama. Estiquei meus braços e pernas antes de fechar os olhos e deixar o sono assumir-me.
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Que porra é essa? Quem manda mensagem à essa hora, tendo escola hoje? Peguei o celular na mesa de cabeceira e olhei para a tela brilhante, no ínicio não enxergando nada.
"Oi. Você ainda está acordado?" Da Vanessa.
"Agora estou." Respondi a mensagem e coloquei o telefone em cima do lençol que estava cobrindo a minha barriga, fechando os olhos de novo.
Beep.
"Estou com medo..."
"De quê?"
"Não sei, só não consigo dormir."
"Apenas... durma."
"Você está dormindo?"
Essa garota é retardada? Eu estou falando com ela, não estou? Olhei a hora, eram 2:30 da manhã.
"Sim. Estava até agora."
"Ah, me desculpa. Esqueça então, volte a dormir."
"Não, tudo bem. Minha garota precisa de mim. Quer que eu vá até aí?"
"Não. Você precisa dormir. Eu devo cair no sono daqui a pouco."
"Abra a sua janela em 10 minutos." Mandei a mensagem e levantei.
As coisas que eu faço por essa garota... Peguei a minha calça e enfiei as minhas pernas dentro. Eu estava meio que dormindo e me vestindo ao mesmo tempo. Bocejei e peguei a primeira camisa que vi pela frente. Peguei meu casaco e andei até a casa dela. Cheguei lá e subi a escada que tinha do lado da casa dela e quase escorreguei. Finalmente entrei no quarto sem quebrar nenhum osso.
"Eu não acredito que você veio!" Ela me abraçou apertado.
"É. Bom, você precisava de mim."
"Mas mesmo assim!"
"Podemos apenas ir dormir? Estou muito cansado para sexo."
"Eu não te chamei aqui para isso!"
"Ah, eu sei que você chamou. De manhã, tá?" Pisquei para ela antes de tirar a minha calça.
"Pensei que você estava cansado demais para transar?" Ela colocou a mão na cintura e levantou as sobrancelhas.
"De manhã. Eu vou te pegar de manhã. É desconfortável dormir de jeans." Comentei antes de tirar a camisa também.
"Agora, venha aqui." Puxei-a para a cama, depois de me deitar.
Eu estava só de boxer e ela estava de pijama. Passei meu braço em volta dela e ela se aninhou ao meu lado. Adormecemos assim.
***
Heyyy? LKAJDLAKJDAKLJDAKJSD gentennnnnnnnnnnnn não consigo expressar a minha felicidade em palavras AKLJDALKJDALKSJDAD quem um dia imaginou que eu ia conseguir 50 (cinquenta) -c i n q u e n t a - (5x10) [2x25] comentários em um (1) [u-m] só capítulo? Eu não. OBRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRIGADA, MESMO. De coração.
Desculpem-me pela ridícula demora.
Hm. E o que será que acontece amanhã de manhã? *pisk* KJADLKJASLKDJAKJDS BEIJO NO CORE, GALERÊ!
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